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 | BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
| Foto: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP

Graças à Operação Lava Jato, os brasileiros já estão carecas de saber como funcionam esquemas de corrupção: um governante se alia a outros governos corruptos, favorecendo-os em acordos, e a empresas privadas, favorecendo-as em licitações, com orçamento superfaturado, cobrando em troca propinas, seja em dinheiro para campanha, para a compra de parlamentares, ou para o enriquecimento pessoal mesmo, tudo mediante esquemas de lavagem de dinheiro. A novidade para muitos é que esse tipo de imundície não é exclusividade da vida política brasileira. O casal Clinton, enquanto integrou o governo dos EUA, durante a presidência de Bill e o secretariado de Estado de Hillary, montou, ao que parece, um esquema muito parecido com o petista, o que se nota 1) pelo enriquecimento estrondoso dos Clinton, 2) pelos contratos do governo americano no período, 3) pelas conexões dos Clinton com empresas e governos estrangeiros beneficiados, 4) pela atuação da Fundação Clinton, que gasta apenas 10% do seu patrimônio multimilionário com filantropia. Ora, o que faz com o resto? Até a desculpa esfarrapada das palestras é igual lá e cá: dizem que fizeram diversas ao preço de US$ 500, 700 mil cada uma. Seguindo o rastro do dinheiro, a Lava Jato descobriu o petrolão. Do mesmo modo, é necessário seguir o rastro do dinheiro dos Clinton. Peter Schweizer começou a ligar os pontos, o que se vê no livro “Clinton Cash: The Untold Story of How and Why Foreign Governments and Businesses Helped Make Bill and Hillary Rich”, o qual recentemente virou documentário pelas lentes de Dinesh d’Souza, e que Rodrigo Constantino anexa e comenta aqui. A dúvida que resta é quem aprendeu com quem: Hillary com Lula, ou Lula com Hillary?

Você conhece o Wikileaks?

Se você não conhece, a culpa não é sua, visto que poucos veículos de mídia estão dando a devida atenção aos vazamentos de informação trazidas pelos hackers do Wikileaks, especialmente os que envolvem a correspondência de Hillary e de seu coordenador de campanha. Ali há pano para manga para escândalos ainda maiores do que o enriquecimento ilícito dos Clinton: são casos de alta traição e muito mais. Confira o top 10 das falcatruas de Hillary divulgadas pelo Wikileaks. (texto em inglês)

A dignidade feminina atacada

Coerência não é mandatório a quem pensa com cabeça ideológica. O primordial é defender uma agenda. Assumir um discurso em defesa da dignidade da mulher, contra Donald Trump (que considero intragável mesmo) mas em apoio a Hillary, parece muito nobre e digno até que você olha mais atentamente para o grosso daqueles que o estão a proferir. Thaís Gualberto mostra essa incoerência.

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