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 | Ricardo Stuckert/Instituto Lula
| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Que os incrédulos ardam nos gulags do inferno! Deus falou pessoalmente com o juiz da 10.ª Vara Federal de Brasília, e ele é mesmo brasileiro: é Lula. Ele, em depoimento, exortou-nos a ler a Bíblia, para que não usássemos o seu nome em vão. É sério. Não sei se, até o momento, o ex-presidente já deu alguma declaração tentando explicar o que ele quis dizer com essas palavras, mas o fato é que essa religião da estrela vermelha, sabemos, tem muitos fiéis. Depois de tudo o que já veio à tona, não há outra forma de explicar o petismo subsistente, a não ser por uma crença arraigada, responsável por definir a personalidade de milhares de brasileiros nas últimas décadas, e que se alimenta do culto ao personagem mítico que Lula se tornou. Aliás, só tem um jeito de eu acreditar em Lula: se ele operar o milagre de não ser condenado na Lava Jato. Aí, realmente, terei de dar-lhe o crédito de ser um deus, o da corrupção. Augusto Nunes traz mais trechos do depoimento do petista-mor, e comenta-os na toada “rir para não chorar”.

Ponerologia

Lula, na qualidade de personagem decisivo da história do Brasil, deveria ser estudado não só por cientistas políticos e sociais, mas também por psicólogos e psiquiatras, sobretudo aqueles que se dedicam ao ramo da psicologia social e da psicopatia. Um estudo dessa magnitude, englobando tais ciências, foi empreendido pelo polonês Andrew Lobaczewski e sua equipe, que viveram sob a égide do regime soviético, e que queriam entender por que o tecido das relações sociais é corroído quando a sociedade é governada por psicopatas. Com isso, Lobaczewski desenvolveu a “ponerologia”, ciência que estuda o uso do mal para fins políticos e sua influência na sociedade. Eric Balbinus destaca alguns comportamentos e falas de Lula que denotam um quadro de psicopatia.

A grande conquista do lulopetismo

Todo mundo sabe que a corrupção no país não foi inaugurada pelo governo do PT. Mas admitamos a grandiosidade do lulopetismo: os governos de Lula e Dilma conquistaram o título de “os mais corruptos da história do mundo”. Ou seja, entre eles e os demais há uma diferença – bem significativa – de escala; mas não somente isso: há também uma diferença de modus operandi, já que a corrupção se tornou a principal ferramenta de gestão e de poder. Diante dessa realidade, que me desculpem os mais polidos, mas não há como não se exaltar. Paulo Saab, após o depoimento de Lula, não se conteve e disse: “em 46 anos de jornalismo, nunca vi tanta mentira, audácia, ausência de pudor, de caráter”.

Lula, o eterno operário

Rafael Rosset discorre sobre o quanto Lula é ainda uma figura importante para a esquerda brasileira, uma vez que não há ninguém entre eles – todos burgueses e estudados – que personifique tão bem a figura central do mito esquerdista: o operário justiceiro social.

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