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| Foto: Deborah Krusemark/Free Images

Sabedoria e erudição não são sinônimos. Aliás, não raro quando uma pessoa possui um desses atributos, não possui o outro. Um erudito pode ter em seu repertório uma paginaria sem fim de clássicos e não saber interpretar a realidade que o cerca e nem agir no mundo de um modo maduro. Não que bagagem cultural seja algo necessariamente ruim; ao contrário, por ampliar o horizonte de experiências na imaginação, pode ser excelente se o sujeito não se esconde no seu confortável mundo dos pensamentos, furtando-se de pagar as contas, de ser produtivo para os outros, de sustentar um casamento, de educar os filhos, de viver por seus valores, de arcar com a responsabilidade por suas atitudes quando pisa na bola. E para além dos livros, há aquela sabedoria do povo, que não tenta dar uma roupagem teórica chique para vícios de caráter e que se porta diante da realidade com pragmatismo e aceitação. Agora, o que hoje é reconhecido como sinônimo de erudito nem sequer deriva da cultura literária e filosófica do intelectual, e sim de seus títulos acadêmicos, o que é um rebaixamento da cultura, evidentemente. Da boca desses intelectuais, cheios de títulos e sem uma haste de observação sobre a vida real, é que saem as teses de desprezo à religião. O filósofo Luiz Felipe Pondé (que é ateu, mas ao menos reconhece o caráter civilizatório da religião) comenta o desdém dessa classe de cabeças pensantes para com os sentimentos religiosos do povo.

Laicismo

Considerando a puerilidade do debate acerca da separação entre Estado e Igreja, é preciso esclarecer: Estado laico é o oposto de Estado teocrático, aquele em que o os representantes do poder temporal e os do poder espiritual se confundem, ambiente em que não é possível haver liberdade religiosa. Mas Estado laico não é sinônimo de Estado ateu. Percival Puggina comenta como estamos abrindo mão da nossa cultura judaico-cristã para não ofender a suscetibilidade daqueles que professam outro credo.

O dilema dos refugiados

Sobre o dilema de dar abrigo aos refugiados – especialmente por parte dos cristãos, que têm o dever moral de amor ao próximo –, Adolfo Sachsida pondera os valores em jogo e posiciona-se.

Anacronismo anticristão

Enquanto os cristofóbicos adoram objetar aos cristãos “e a Inquisição?”, fato ocorrido séculos atrás e muito mal contado, só no ano de 2016 morreram 90 mil cristãos por causa de sua fé.

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