• Carregando...
 |
| Foto:

Bom dia! 

Apesar de acumular alguns indicadores positivos, a economia brasileira continua claudicante neste início de semestre. De encruzilhada a encruzilhada, o governo vai se esquivando das crises pontuais e procurando se manter fiel à agenda das reformas. 

Mas esse é um caminho tortuoso. O desemprego, por exemplo, não dá sinais de arrefecer. São quase 14 milhões de desempregados no Brasil, o que atinge perigosamente uma categoria que deveria ser protegida, a dos chefes de família. 

Flávia Pierry escreve que a taxa de desemprego das pessoas responsáveis pelo domicílio alcançou, em março passado, a marca de 8,4% da força de trabalho do Brasil. Isso equivale a 4 milhões de chefes de família procurando emprego no país. 

Operações da PF em risco 

A economia desaquecida provoca consequências em diversos setores da sociedade. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, avisou ontem que a Polícia Federal não terá dinheiro suficiente neste ano para realizar todas suas operações. Será preciso priorizar. 

Bloqueio Enquanto a Lava Jato não é afetada pelo contingenciamento de recursos da Polícia Federal, Sérgio Moro mandou que fossem bloqueados R$ 3 milhões das contas de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, preso ontem no âmbito da operação Cobra. 

A soma equivale à propina que ele teria recebido da Odebrecht, recebida em espécie, em três parcelas de R$ 1 milhão. 

A conta da ineficiência 

O dinheiro que falta hoje ao Ministério da Justiça para custear as operações da PF jorrou da Eletrobras durante os governos Lula e Dilma. 

Gastos em empreendimentos faraônicos, má administração e simples ineficiência provocaram uma perda escandalosa de recursos na estatal: A conta, segundo a gestora de investimentos 3G Radar, chega a inacreditáveis R$ 186 bilhões em 15 anos

Só baixar os juros não basta 

Como se vê, no recorte do noticiário de um dia já se tem uma ideia do emaranhado econômico brasileiro. E a solução para o problema não é exatamente simples. 

Tanto que, por mais que as frequentes reduções da Selic, a taxa de juros básica da economia, devam ser aplaudidas, ainda há mais motivo para preocupações do que otimismo. Essa é a visão do editorial da Gazeta desta sexta: 

Os motivos para cautela continuam presentes e não podem ser minimizados. Ainda que a Câmara mantenha Temer no Planalto, o enfraquecimento do presidente é péssima notícia para a reforma da Previdência, que, por depender de emenda constitucional, exige mais votos em comparação com a reforma trabalhista – votos estes que o governo não tem, a ponto de aliados do Planalto começarem a falar em deixar o assunto para o próximo presidente, em 2019. Um adiamento fatal. 

Remédio errado 

Enquanto não encontra uma forma mais eficiente de conter a sangria dos cofres públicos, o governo dá outro passo em falso com o anúncio de que vai cortar investimentos para preservar caixa

A maior parte do corte atingirá principalmente o Programa de Aceleração do Crescimento, que acumulará uma redução de 45% em recursos. 

Competição desigual 

A deterioração da taxa de crescimento brasileira, quando comparada à evolução do PIB chinês, é atordoante. 

Em uma análise especial para a Gazeta, Felippe Hermes, do Spotniks, mostra que a média do salário recebido por um trabalhador chinês cresceu nos últimos 10 anos e ultrapassou a do brasileiro

Um trabalhador chinês que ganhava US$ 1,5 por hora em 2005 passou para US$ 3,3 a hora em 2015. Já o seu colega brasileiro caiu de um pagamento de US$ 3,4 a hora para US$ 3. 

Trabalhadores mimados 

No Ocidente, as práticas mais modernas de trabalho apontam para um caminho diverso do chinês: o da satisfação e engajamento dos trabalhadores em ambientes descontraídos. 

Só que isso tem criado uma geração de funcionários mimados, conforme mostra Cíntia Junges. O desafio é manter o equilíbrio: atrair talentos sem que se tornem profissionais birrentos. 

A reforma trabalhista deve ser comemorada? 

Em artigo, Paulo Opuszka, professor de Direito da Universidade Federal do Paraná, faz uma reflexão sobre ameaças ao risco de rebaixamento do salário médio do trabalhador e da perda do poder de compra provocados pela reforma trabalhista

Tapa-buraco retomado 

No Paraná, o governo do estado conseguiu revogar as liminares que impediam a continuidade das licitações de um pacote de obras de recapeamento de rodovias estaduais. A intenção é recapear todos os 10,2 quilômetros de estradas estaduais em três anos. 

Nem todo dia é um 7 x 1; às vezes é um 7 x 2 

Prolongando a má fase dos times de futebol de Curitiba, o Atlético não conseguiu fazer frente ao Grêmio na noite desta quinta jogando na Arena

Precisando vencer por um placar mínimo de 4 x 0 o Furacão até que começou bem, à frente do time porto-alegrense, mas tomou a virada e acabou perdendo por 3 x 2. No placar agregado, Grêmio 7 x 2 Atlético. 

Sextou 

Finalmente é sexta-feira! E atrações não faltam para depois que for liberado o decreto do fim de semana. A primeira começa cedo: a loja de doce Walool (pronuncia-se “uálou”) distribuirá 500 walools gratuitos, em comemoração à inauguração de sua nova unidade, no Shopping Estação. Fique atento que tem distribuição de senhas. 

Em fuga A estreia do fim de semana nos cinemas é Em Ritmo de Fuga, filme que garante muitas perseguições e música boa. Membros do Clube Gazeta têm 50% de desconto em várias salas de cinema da cidade. 

#todomundovina E a grande atração deste fim de semana é a Vinada Cultural, que acontece sábado na Praça Afonso Botelho. Quer saber como funciona? O Guia Gazeta do Povo preparou uma material com todos os detalhes para você que não quer perder o maior festival de pão com vina do mundo

Desejando um divertido e agradável fim de semana a todos, despeço-me dos leitores do Bom Dia. Segunda-feira Leonardo Mendes Júnior reassume a batuta. Foi um grande prazer. Até a próxima!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]