Por ser descendente de japoneses (neto), quando criança, cursando os primeiros anos de escola, sofri bastante com as discriminações de colegas e até de adultos. Diziam ser filho de pasteleiro, e os produtos que não ¨prestavam¨ era made in Japan. Na década de 80 tudo começou a mudar após o desenvolvimento tecnológico e industrial do Japão (devido a sua cultura). Por isso a minha opinião é que a discriminação e racismo não é pela cor ou raça, e sim pela pouca cultura e educação das pessoas. Se existe o dia da Consciência Negra, vamos criar o dia da Consciência Branca, Amarela, Vermelha... Por que os índios também não se integram de vez na sociedade de brancos?
Hirato Nagao, por e-mail
Rio Iguaçu 1
Professor de Geografia e especialista em educação e meio ambiente, eu fiquei muito interessado na reportagem especial sobre o nosso Rio Iguaçu (Gazeta, 23 e 24/11).
Osmar Machado, por e-mail
Rio Iguaçu 2
Ex-vereador por oito anos desta cidade, tendo sido autor em 1996, a pedido de companheiros do Rotary, da Lei do Dia do Rio em nossa cidade, ao tomar conhecimento das matérias da RPC e Gazeta do Povo sobre o estado em que se encontra o Rio Iguaçu me sinto envergonhado como cidadão curitibano. É lamentável que, depois de 12 anos, a situação ao invés de melhorar tenha piorado tanto.
Antonio Borges dos Reis, engenheiro civil, Curitiba PR
Qualidade de vida
Uma alimentação saudável, com frutas, verduras e legumes, contribui para uma boa qualidade de vida. Fazer, regularmente, exercícios físicos ajuda a manter o corpo em perfeito funcionamento.
Marcos Valenga, por e-mail
Lixo 1
O lixo está sendo problema em Curitiba pelo fato de a maioria dos proprietários de casas não colocarem lixeiras altas na frente das residências e preferirem colocar lixos em sacos de supermercados que, jogados ao chão, facilitam a cachorros e gatos espalharem o conteúdo pelas ruas, entupindo ralos e bueiros em tempos de chuva, sujando as ruas e calçadas, além do risco de proliferação de ratos, mosquitos e doenças. A prefeitura poderia obrigar a colocação de lixeiras padronizadas nas casas.
Luiz de Oliveira, Curitiba PR
Lixo 2
Se o lixo já foi um problema, hoje considero o meu bairro limpo. O caminhão passa toda semana para recolher. A conscientização dos moradores foi o fator crucial para que isso acontecesse. E isso deveria acontecer no restante do país. Para nosso bem-estar, o Brasil seria melhor com ruas e rios mais limpos.
Gabriela Assunção, por e-mail
Consciência negra
Gostaria de elogiar a carta do leitor Eduardo F. R. Romaneli sobre a demagogia e distorções por trás do dia da consciência negra. Sou terminantemente contra a idéia de que haja uma dívida para com os afro-descendentes e que deva haver cotas para compensá-la. Afinal, será que não se está criando uma nova dívida para com os estudantes pobres brancos ao privá-los do acesso à universidade baseado em suas raças? As cotas nada mais são do que o governo se eximir de sua responsabilidade: ao invés de resolver a qualidade do ensino público e qualificar melhor os estudantes que dele dependem, tornam mais fácil o ingresso de negros à universidade. O que deveria se motivar neste país é a igualdade entre cidadãos, mas o que vemos é uma tendência que alguns sejam "mais iguais" que outros.
Renan M. C. Baggio, por e-mail
Personagem
Bela história de vida do sr. Antonio Palmiteiro ou Antonio Calceteiro. Contada com o dom maravilhoso de José Carlos Fernandes, foi de agradável leitura. Parabéns.
Bruno Oliano, Paranapoema PR
Litoral
Moradora de Pontal do Paraná, balneário Beltrami, assisto o descaso e abandono de nossas ruas e praias. Embora o IPTU e a taxa de ocupação da Marinha sejam altos, estamos transitando em ruas esburacadas, alagadas e escuras. Sem dúvida, as autoridades locais e estaduais deveriam olhar por nós moradores e não somente pelos turistas, embora os governantes estaduais freqüentem as praias catarinenses.
Luiza Rossetto, bancária aposentada, Pontal do Paraná PR
Décimo-terceiro
Com a chegada do fim de ano, nós trabalhadores temos a oportunidade de quitar nossas pendências financeiras com o décimo-terceiro. Deixando de lado as viagens e os gastos com as festas de fim de ano, é melhor começar o ano-novo sem nenhuma dívida. O que na verdade não é preferência de muitos, que, em vez de pagar as contas, gasta, o dinheiro com outras coisas.
Alessandro Anísio Martins, por e-mail
Pedofilia
No Paraná foram registrados quatro casos de pedofilia em apenas duas semanas. Crianças morreram de forma brutal. Esta triste estatística precisa mudar, mas os órgãos responsáveis, como o Disque-denúncia, não funcionam, e a burocracia torna moroso o procedimento do Ministério Público. A Vara de Crimes contra a Criança e Adolescente foi criada em maio de 2007. Muita coisa melhorou, mas cabe às autoridades fiscalizar estes órgãos e cobrar soluções.
Neidi Munhoz Gleich, Curitiba PR
Menores no comando
O menor Igor Joaquim de Matos, 12 anos, foi encontrado decapitado em 28/9 em Foz do Iguaçu (Gazeta, 19/11). A Polícia Civil prendeu três suspeitos, todos na faixa de 15 a 17 anos. O motivo foi disputa do mando na área de domínio de tráfico. A violência está tão alta que foge dos parâmetros da razão. De quem é a culpa? Claro que os culpados são em, primeiro lugar, os pais dessas crianças. Depois vêm as outras conseqüências. O destino dessa personagem tem dois caminhos: um é a cadeia, outro é o cemitério. Educação? Os governos federal e estadual estão preocupados em construir presídios mais sofisticados e menos estabelecimentos de ensino. A nossa sociedade está muito pobre em relação ao amparo dos destinos de nossas crianças, mas os pais têm que colaborar. A educação vem do berço e o ensino vem do governo.
Edison Bindi, militar da reserva, São José dos Pinhais PR
Crise 1
O pior efeito da crise financeira é a crise de confiança. Perguntas como: onde estavam os auditores que não acusaram os riscos? Por que não funcionaram as normas se já existiam? Que confiança merecem tais normas e tais auditorias nelas inspiradas? Quanto se investiu para mentir e para encobrir mentiras? As tais ditas Normas Internacionais de Contabilidade se manifestaram incompetentes para conter o curso do movimento especulativo financeiro.
Aline Cristina Ribeiro, por e-mail
Crise 2
Nessas épocas de crise é necessário aplicar bem o dinheiro. A alimentação e o vestuário pesam no orçamento e despesas com telefone fixo e celulares são importantes. Estamos em tempos difíceis e gastos supérfluos são evitáveis. A classe menos favorecida de dinheiro já sente a ausência de reservas e o alimento fica restrito a gastos diários limitados. Não é brincadeira! Devemos racionalizar os gastos pois a crise é longa, de acordo com os especialistas, e não podemos desmerecer os avisos. Como numa seca no Nordeste brasileiro, temos que ser solidários e usar os recursos para o bem comum e para sobrevivência de todos. Não adianta fingir que não há crise, pois mentir para si mesmo é a pior mentira. Poderemos sair desta crise se formos unidos e solidários.
Paulo Roberto Girão Lessa, por e-mail
Saúde
O custo de vida está alto, falta segurança, o atendimento pelo SUS é lento e falta interesse da classe médica em resolver o problema de saúde. Quando você está com problema de saúde e precisa se afastar do trabalho, encontra dificuldade junto ao INSS. Simplesmente ignoram exames e laudos do seu médico e fazem o que querem, deixando muitas pessoas passar necessidades.
Luiz Carlos Schmitke, por e-mail
Aproveitadores
As legiões de ingênuos e de bonachões que acreditavam que o governo iria socorrer apenas os banqueiros e as montadoras de automóveis começam a ficar encolerizadas ao verem que os barões do agronegócio e dos latifúndios também serão beneficiados. Como não temos consciência crítica suficiente, que pelo menos se exija desses exploradores da terra que controlem a quantidade dos agrotóxicos e dos adubos que há décadas vêm envenenando os alimentos que comemos. E que ninguém estranhe se amanhã seja a vez de "injetar" alguns bilhões na indústria de medicamentos.
Ezio Flavio Bazzo, por e-mail
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