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Michel Temer: atraso complica finanças de municípios. | EVARISTO SA/AFP
Michel Temer: atraso complica finanças de municípios.| Foto: EVARISTO SA/AFP

A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) se manifestou publicamente contra a decisão do governo federal de adiar o repasse de R$ 2 bilhões em auxílio financeiro às 5,5 mil prefeituras do país. Juntos, os 399 municípios do Paraná receberiam R$ 135,9 milhões. Para a AMP, o adiamento compromete o planejamento financeiro das cidades, que havia sido elaborado contando com o dinheiro federal.

Por meio de nota de repúdio contra o adiamento do auxílio, a AMP destacou que as prefeituras “vivem uma das maiores crises de sua história” e que os recursos do governo federal ajudariam a “reforçar o caixa” e a “contornar o colossal desequilíbrio de receitas entre os entes federados”. Além disso, a associação classificou o ato como “uma prova do desrespeito do governo federal com as 399 prefeituras paranaenses e as 5,5 mil cidades brasileiras”.

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O repasse do auxílio financeiro aos municípios havia sido anunciado pelo governo federal em novembro. Na ocasião, o presidente Michel Temer (PMDB) havia se comprometido a disponibilizar os R$ 2 bilhões às prefeituras ainda em 2017, por meio de medida provisória. No dia 28 de dezembro, a Casa Civil informou que os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) se negaram a assinar a medida provisória.

Com o adiamento do repasse e a inviabilidade de efetivá-lo por meio de medida provisória, os recursos só devem ser liberados mediante aprovação do Congresso Nacional. Por causa do recesso, a expectativa da AMP é de que a matéria só seja apreciada pelos parlamentares em fevereiro ou março de 2018.

Mobilização

Além de manifestar repúdio à decisão do governo Temer, a AMP informou que “vai mobilizar os 30 deputados federais e os três senadores do Paraná, para tentar convencer a união a liberar os recursos o mais rapidamente possível”. A Associação acrescentou que os “399 prefeitos do Paraná não vão se calar diante desta prova de desrespeito à população do nosso estado”.

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