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Imagem do prédio da empresa após o ataque da quadrilha | GUSTAVO GALEANO/AFP
Imagem do prédio da empresa após o ataque da quadrilha| Foto: GUSTAVO GALEANO/AFP

A Prosegur diminuiu para US$ 8 milhões a estimativa de quanto foi roubado de um prédio da transportadora de valores em Ciudad Del Este, na fronteira entre Brasil e Paraguai, na madrugada desta segunda-feira (25). A informação está sendo divulgada pela imprensa internacional, que cita um comunicado da empresa. Em nota enviada à imprensa brasileira, a companhia diz que o montante roubado ainda está sendo calculado.

Até então, autoridades paraguaias vinham dizendo que os assaltantes levaram cerca de US$ 40 milhões da Prosegur durante a ação, classificada como o maior roubo da história do país. A empresa informou, na nota, que “após realizar uma primeira recontagem, o valor subtraído da unidade de Ciudad Del Este não supera os 8 milhões de dólares”.

O texto diz que “a ação da equipe da Prosegur, alinhada ao aparato de segurança instalados nas bases de processamento e gestão de numerário da companhia, permitiram suportar um ataque por mais de duas horas e limitaram a ação dos assaltantes”.

Segundo a nota, “o ataque não interferiu na prestação de serviço da Prosegur. A companhia completou 100% de seus serviços, apesar das circunstâncias excepcionais que se viveu ontem em Ciudad Del Este.” A companhia informou, ainda, que está colaborando com a polícia para “prevenir e atuar contra estes assaltos”.

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Armados com fuzis e explosivos, cerca de 50 ladrões invadiram a sede da Prosegur, a 4 km da Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, na madrugada de segunda-feira. Ao menos 15 veículos foram incendiados na ação, que explodiu parte do prédio da empresa e atingiu outras casas da região. Testemunhas relataram que os criminosos falavam português.

Durante a fuga, um policial paraguaio foi morto. Já durante o dia, os assaltantes trocaram tiros com a polícia brasileira, e dois foram mortos. Até as 16 horas desta terça-feira, dez suspeitos do crime foram presos. Autoridades dos dois países atribuiram o crime a uma facção criminosa de São Paulo.

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