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Cida se reuniu com representantes do governo. | AEN/ Divulgação
Cida se reuniu com representantes do governo.| Foto: AEN/ Divulgação

O governo do Paraná informou que mantém a posição de negociação com os caminhoneiros grevistas. A governadora Cida Borghetti afirmou no sábado (26) que o Paraná vai intensificar o diálogo com representantes do movimento para que não faltem produtos básicos, como gás de cozinha. Neste domingo (27), às 16 horas, ela irá receber caminhoneiros e empresários do setor de transporte de cargas no Palácio Iguaçu.

“Já temos a garantia do trânsito de medicamentos, insumos hospitalares, combustíveis para serviços médicos e de segurança. Precisamos também a circulação dos caminhões de lixo e de alimentos”, afirmou Cida à Agência Estadual de Notícias.

A Defesa Civil produziu adesivos para identificar as cargas essenciais e garantir o transporte delas, inclusive com escolta policial, se necessário. O governo informa que o acordo para liberação destas cargas vem sendo cumprido.

O Sindicombustíveis-PR, sindicato que representa os revendedores de combustíveis, porém, faz críticas à atuação do governo. “O Sindicombustíveis-PR entende que o governo do Paraná tem que agir de forma mais rápida e efetiva, negociando com os grevistas para garantir, com urgência, pelo menos a liberação do transporte de bens essenciais, entre eles os combustíveis. A situação é de grande risco para o abastecimento de alimentos e a manutenção da segurança, saúde e mobilidade da sociedade brasileira. O sindicato já reiterou diversas vezes solicitações de segurança para o fornecimento de combustível, mas até o momento isto não ocorreu”, registra o sindicato em nota.

Sem força

O governo do estado já havia anunciado na sexta-feira (25) que iria abrir mão de solicitar o apoio de forças nacionais de segurança pública para desbloquear rodovias afetadas pela greve dos caminhoneiros. O chefe da Casa Militar, coronel Maurício Tortato, destacou que a prioridade do estado é apostar no “diálogo equilibrado” e nas negociações com os caminhoneiros que, segundo ele, estão se desenrolando de forma bastante satisfatória.

O posicionamento do Paraná ocorreu após o presidente Michel Temer (MDB) ter anunciado em cadeia nacional na sexta (25) que o governo federal havia autorizado o uso de forças federais para acabar com as manifestações.

O Comando Militar do Sul, que engloba regiões, divisões e grupamentos militares com jurisdição nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, divulgou um vídeo em que fala sobre a atuação do Exército para “o retorno à normalidade e garantir o abastecimento de itens básicos”, devido à paralisação dos caminhoneiros.

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