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Prédio de 24 andares que desabou na capital paulista era ocupado irregularmente . | Rovena Rosa/Agência Brasil
Prédio de 24 andares que desabou na capital paulista era ocupado irregularmente .| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O incêndio que causou o desabamento de um prédio em São Paulo, na terça-feira (1º), repercute na Câmara de Curitiba. Na sessão extraordinária desta quinta-feira (3), o vereador Goura (PDT) fez um pedido de informações à prefeitura a respeito dos prédios abandonados na capital. Mas, segundo a Secretaria Municipal do Urbanismo, a prefeitura não sabe quanto são os imóveis nessa situação.

No pedido, o parlamentar questiona o número de prédios e construções abandonados na cidade. Além disso, requer informações sobre as condições estruturais desses imóveis e sobre a possibilidade de utilizá-los para programas de habitação social. “Esse tema já é um assunto de interesse para nós. Temos que pensar o uso social dos edifícios abandonados, que hoje só servem para a especulação imobiliária”, afirma Goura.

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Como o pedido foi apresentado nesta quinta (3), a prefeitura ainda não respondeu oficialmente aos questionamentos do vereador. A Gazeta do Povo entrou em contato com o Executivo municipal para saber mais informações a respeito do assunto.

De acordo com a Secretaria Municipal do Urbanismo, a prefeitura não sabe o número de edifícios abandonados na cidade. O que está disponível são os dados a respeito das notificações feitas pelo poder público aos proprietários de imóveis nessa situação. No primeiro trimestre, foram 133 notificações e 34 multas por conta desse tipo de infração.

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Segundo a prefeitura, além disso, em Curitiba não existe nenhum prédio com o perfil do que desabou em São Paulo na terça-feira (1º). Atualmente, a política habitacional de Curitiba é de responsabilidade da Cohab (Companhia de Habitação Popular de Curitiba).

Denúncias

Por isso, a própria prefeitura pede para que a população faça denúncias, destacando que imóveis nessa situação podem trazer riscos a toda vizinhança. No caso das mais de 130 ocorrências registradas no início de 2018, boa parte delas veio de solicitações feitas pela Central 156. Segundo a SMU, nenhum prédio público foi alvo de denúncia no período.

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