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Fim da coletiva

Fim da coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal. Acompanhe a repercussão ao longo de todo o dia no site da Gazeta do Povo.

Crimes

Segundo o MPF, os investigados responderão por crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem, peculato e estelionato.

Valores comprovados

MPF esclarece que valores chegam a 63 milhões de reais em três anos. “Dinheiro fictício”, afirma o procurador Diogo Matos. “A gente entende que há 110 milhões de reais que podem caracterizar desvio de aplicação, mas precisa de análise técnica mais minuciosa”, conclui o procurador Diogo Matos.

Espécie

Administrador da Rio Tibagi foi preso com 250 mil reais nesta quinta-feira.

Lava Jato

“Gostaria de lembrar que a Lava Jato não é operação sobre a Petrobras. Chegou a Petrobras, mas a outros esquemas. Inclusive casos de tráfico de drogas. Investiga fatos conexos com fatos da Petrobras. Enquanto houver reconhecimento de competência, a investigação é da Lava Jato”, afirma Carlos Fernando Lima.

Nasser

“O objetivo é identificar o que ele fez com 3 milhões de reais da empresa de marketing”, segundo o procurador Diogo Matos.

Concessões

“Ainda é prematuro afirmar que chegou nas concessões”, segundo o MPF. As investigações focam nas execuções dos contratos e aditivos.

Outras concessionárias

Os pagamentos com indícios de irregularidade vêm da Rio Tibagi e Econorte, segundo o MPF.

Imóvel de luxo

Sabe-se que um operador da concessionária foi beneficiado com 9 milhões de reais. Um imóvel de luxo em Londrina está sendo investigado pela Receita Federal.

Estudo de redução

Em 2012 teve uma auditora nos contratos do Anel. O TCU determinou ao DER o equilíbrio dos contratos. O DER contratou uma fundação ligada a USP. Esse estudo foi feito e apontava desequilíbrio em detrimento ao usuário. O DER pagou 3 milhões de reais, mas desconsideraram o estudo. O DER então pediu um estudo interno, que indicou o aumento da tarifa: 9%, depois 24% e um aditivo de 2%.

Adir Assad

MPF reconhece que acordo de colaboração do operador ajudou a deflagrar a operação desta quinta-feira, principalmente em relação a funcionários do Grupo Triunfo.

Fraturas expostas

“Tinha uma fratura exposta na questão contábil. A Agepar em tese deveria fiscalizar, mas não identifiquei análise muito pormenorizada. Esquema muito rudimentar em relação a Lava Jato”, afirma o procurador Diogo Matos.

Valor total

Segundo a Receita Federal, em três anos são 56 milhões de reais. Segundo o MPF, 63 milhões de reais. Entre 2005 e 2015. “Isso pode passar de 100 milhões de reais”, segundo o MPF.

MPF

O MPF identificou como parâmetro um estudo comparativo: tarifa média no Paraná é 0,13 centavos por km. Em Goiás, o mesmo grupo administra concessão com 0,4.

Tarifa não se justifica

“A tarifa não se justifica. Segundo as investigações, há camuflagem absurda. Em um dos lotes, se abrisse as cancelas, ainda assim a empresa estaria com lucro maior do que a taxa de retorno prevista contratualmente”, afirma o procurador Diogo Matos.

Anel de Integração

Segundo o MPF, há suspeita de pagamentos a outras concessionárias, inclusive de outros estados. Num primeiro momento o foco principal é o Lote 1, concessionária Econorte. Sobre as demais: “apuramos um texto de uma Medida Provisória que circulou entre os administradores das concessionárias”, segundo o MPF.

Nasser

“Ele fez saques em espécies e relutou a passar informações sobre a origem do dinheiro. Para o MPF ele era operador do sistema. Tem contatos dele com a Triunfo, manejo dos recursos em espécie”, diz o procurador Diogo Matos. “Mesmo depois de não ter poder de administração formal na empresa ele sacava os valores”.

Sofisticação

“São diversas camadas que dificultam o rastreamento do dinheiro”, aponta o procurador Carlos Fernando.

Sofisticação

“São diversas camadas que dificultam o rastreamento do dinheiro”, aponta o procurador Carlos Fernando.

Triunfo

O papel da Triunfo: ela exercia comando na Econorte e Rio Tibagi, e fez pagamentos a Adir Assad (cifras relevantes). A Econorte pagou valores a Tacla Duran, segundo o MPF. “Vemos pagamento de empresas de fachada que são desvios de valores, justificados depois como despesas”, diz Carlos Fernando.
Kelli Kadanus
Kelli KadanusRepórter em Brasília

Investigado

O assessor da Casa Civil, Carlos Nasser, está entre os investigados. A força tarefa chegou a pedir a prisão dele, mas o pedido foi negado por Moro. Ele teria recebido pelo menos R $ 3 milhões do esquema.

Seis presos temporários

Uma pessoa se encontra no exterior. Seis detidos: diretor do DER, beneficiado com transações em espécie, segundo o MPF; filho do assessor dele, que recebeu 712 mil reais; filho de um servidor do DER que recebeu 7 milhões de reais das concessionárias; assessor da Casa Civil (Nasser), que tinha uma empresa de marketing de fachada, que recebeu 3 milhões de reais do grupo Triunfo; um prestador de serviço de uma concessionária; o presidente da concessionária e um executivo do grupo Triunfo. As informações são do MPF.
Kelli Kadanus
Kelli KadanusRepórter em Brasília

Governador?

Diogo Castor de Matos afirma que até aqui não há indicativos de participação do governador Beto Richa no esquema. Carlos Lima reforça que a atuação da Lava Jato não é partidária.

PSDB

“Sempre reiteramos que a Lava Jato não tem cunho partidário. Nossa questão é investigar corrupção. Fatos envolvendo o PSDB estão sendo revelados há muito tempo. Não creio que haja diferença de tratamento em relação a qualquer partido”, afirma Carlos Lima.

MPF

Os aditivos estão sob investigação. Participam vários servidores públicos, mas não existe indicativo de participação do governador Beto Richa, segundo o MPF.

Carlos Fernando

O preço do pedágio chega a 4x em relação a outros estados. “Estamos tentando aprofundar as reais causas no Paraná, o preço tão elevado. Privatizações não necessariamente levam ao fim da corrupção. Há indicativos sérios de pagamentos a funcionários públicos. Há agentes públicos, na agentes políticos envolvidos por enquanto”.

Carlos Fernando

O procurador Carlos Fernando também participa da coletiva: “simplesmente é a tentativa de investigar uma ferida aberta no Paraná, que são as altas tarifas”.

Receita federal

Esse fluxo servia para pagamentos escusos e possivelmente a agentes públicos, segundo a Receita. E também redução de impostos, o que afetava a prestação de contas.

Receita

O foco é na fiscalização ostensiva e nas concessionárias, segundo o auditor Roberto Lemos. Uma das concessionárias investigadas tinha uma empresa irmã do mesmo grupo e essa empresa só existia em função da concessionária, 100% da receita. A concessionária terceirizada as despesas operacionais ordinárias.
Kelli Kadanus
Kelli KadanusRepórter em Brasília

Presos

Entre os presos estão o diretor do DER, Nelson Leal; o diretor da Econorte, Hélio Ogama; e o diretor da 3W Engenharia, Wellington Volpato.

Balanço

Não são 50 mandados de busca e 7 de prisão. São seis de prisão e 55 buscas e apreensões. Todos os presos já foram interrogados. Dois investigados não foram emitidos mandados, um está nos EUA e um na Espanha. O procedimento na Casa Civil foi feito especificamente na mesa do funcionário investigado, segundo a PF.

Tarifas

Houve comparação das tarifas praticadas no Paraná com Goiás. Houve diferença de até 400%.

MPF

MPF fez três perícias técnicas nos custos da concessionária. Foi constatado superfaturamento de até 89%. “Com essa gordura, ela utiliza para pagar empresas de fachada e produção de dinheiro em espécie”, diz o procurador Diogo de Matos.

MPF

Questões relevantes apuradas: essa prática de pagamentos para empresas de fachada caracterizava estratagema da concessionária para justificar o valor repassado aos usuários do pedágio.
Kelli Kadanus
Kelli KadanusRepórter em Brasília

Triunfo

O grupo Triunfo já é investigado desde novembro de 2016 na Lava Jato. O grupo foi alvo da 36.a fase da operação.
Kelli Kadanus
Kelli KadanusRepórter em Brasília

Desvio

De acordo com Diogo Castor de Matos, procurador do MPF, R$ 63 milhões foram repassados da Triunfo para empresas de fachada.

MPF

As empresas de fachada faziam grandes saques, de acordo com o procurador Diogo Matos.

Igor de Paula

De acordo com o delegado, R$ 63 milhões foram repassados a empresas que não existiam ou tinham atividade operacional que não coincidiam com contratos de pedágio.

Começou

De acordo com o Delegado Igor de Paula, a investigação surgiu com os operadores financeiros Adir Assad e Tacla Duran. A investigação contou com apoio de apuração do interior do Parána que já investigava concessões das rodovias.

Começou

De acordo com o Delegado Igor de Paula, a investigação surgiu com os operadores financeiros Adir Assad e Tacla Duran. A investigação contou com apoio de apuração do interior do Parána que já investigava concessões das rodovias.

Prisão temporária

Foram expedidos sete mandados de prisão nesta quinta-feira: Leonardo Guerra Hélio Ogama Oscar Alberto da Silva Gayer Nelson Leal Júnior Sandro Antonio de Lima Wellington de Melo Volpato

Pedágio

Segundo comunicado da PF, a investigação apura casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão de rodovias federais no estado do Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração, hoje composto por 27 praças de cobrança.

PF no Palácio Iguaçu

Os agentes também foram ao Palácio Iguaçu, sede governo do Paraná. Lá, cumpriram mandado de busca e apreensão no gabinete de Carlos Nasser, assessor da Casa Civil.

Explicações

Falarão o auditor da Receita Roberto Lima, o delegado da PF Dante Lemos, o delegado Igor de Paula e o procurador Diogo Castor de Matos.

PF na Celepar

Na manhã de hoje, a Polícia Federal esteve também na Celepar, órgão que controla a TI no estado do Paraná. Os agentes buscavam trocas de e-mails registradas nos servidores da empresa.

Em instantes

Coletiva de imprensa vai começar em instantes na sede da PF em Curitiba.

Operação em 4 estados

Lembrando que agentes da Polícia Federal e servidores da Receita Federal e do Ministério Público Federal (MPF) cumprem sete mandados de prisão temporária e 50 mandados de busca e apreensão em quatro estados – Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo – nesta quinta-feira (22).

Movimentação na PF

A movimentação durante grande parte da manhã na Polícia Federal foi tranquila. Policiais trouxeram para a sede da PF em Curitiba documentos apreendidos nas buscas e apreensões.

Coletiva de imprensa

Bom dia, leitores da Gazeta do Povo. A Polícia Federal convocou para as 10h uma coletiva de imprensa para detalhar as ações nesta desta quinta-feira.

Coletiva da PF

Bom dia. A Polícia Federal convocou coletiva para explicar a 48ª fase da Operação Lava Jato, que apura fraudes na concessão de estradas. São cumpridos sete mandados de prisão temporária e 50 mandados de busca e apreensão em quatro estados – Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo – nesta quinta-feira (22). Nossos repórteres já estão na sede da PF em Curitiba
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