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Carli Filho deixa o júri que o condenou pela morte de dois jovens em colisão de trânsito | Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
Carli Filho deixa o júri que o condenou pela morte de dois jovens em colisão de trânsito| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou recurso para tentar aumentar a pena aplicada a Luiz Fernando Ribas Carli Filho. No final de fevereiro, um júri popular condenou o ex-deputado estadual a 9 anos e 4 meses por homicídios com dolo eventual, pela colisão de trânsito que resultou nas morte de Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo de Almeida, em maio de 2009.

A Promotoria defende que há indicativos para elevar a pena de prisão para 14 anos. Haveria possibilidade, de acordo com os argumentos do MP, para aumentar a condenação para o intervalo entre a pena mínima de 6 anos e a máxima de 20 anos, para o crime de homicídio com dolo eventual (quando assume o risco de matar).

O MP, logo depois do julgamento, chegou a anunciar que não recorreria da decisão judicial, mas depois declarou que havia base para pedir a reforma da sentença.

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O recurso será analisado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Não há previsão de quando o pedido será julgado, mas a estimativa é de que o caso não tenha um desfecho em menos de três anos.

A defesa do ex-deputado já declarou que considerou a pena excessiva e anunciou que pretende recorrer da sentença, mas ainda não apresentou as razões do recurso. O prazo para que isso seja feito ainda não venceu.

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