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Joesley Batista, um dos donos da JBS, que gravou a conversa comprometedora com Temer. | AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO
Joesley Batista, um dos donos da JBS, que gravou a conversa comprometedora com Temer.| Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO

A JBS está no olho do furacão em Brasília desde que veio a público a informação de que um dos donos da empresa, o empresário Joesley Batista, gravou uma conversa comprometedora com o presidente Michel Temer (PMDB). Mas não foi só por meio de propina e caixa 2 que o grupo do setor alimentício construiu uma teia no cenário político de todo o país. Maior doadora individual das eleições de 2014, a JBS contribuiu de forma oficial para a campanha de 22 candidatos paranaenses, num total de R$ 16,8 milhões. Mais da metade desse valor (R$ 8,6 milhões) foi destinada à senadora Gleisi Hoffmann (PT), que, naquele ano, disputou e perdeu o governo do estado. O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), também receberam recursos do grupo.

Além disso, a empresa também teria repassado recursos não declarados a pelo menos dois nomes do Paraná. A campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB) em 2014 teria sido abastecida com R$ 1 milhão em espécie. Enquanto o ex-deputado federal Eduardo Sciarra (PSD), que sequer disputou aquele pleito, teria recebido R$ 200 mil por meio do pagamento de uma nota fiscal a uma empresa da qual é sócio.

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