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O plenário do Senado Federal | Marcos Oliveira/Agência Senado
O plenário do Senado Federal| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O plenário do Senado deve analisar nesta quarta-feira (6) a mensagem 73/2017, do Palácio do Planalto, que permite ao governo do Paraná contratar uma operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 235 milhões (R$ 764 milhões, aproximadamente). Em empréstimos do tipo, a União se coloca como uma espécie de “fiadora” do contrato, garantindo que aquele Estado reúne condições para obter o dinheiro. Mas, ainda assim, cabe exclusivamente ao Senado deliberar a favor ou não do empréstimo internacional.

A mensagem foi assinada pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), na segunda-feira (4). Nesta terça-feira (5), ela já foi publicada em Diário Oficial e inserida como primeiro item da pauta de votações da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. No colegiado, ela foi aprovada por volta das 10h30, em votação simbólica, sem discussões. Na sequência, ela já poderia ser votada no plenário da Casa, etapa final do processo, mas, por falta de quórum, a sessão acabou derrubada. Assim, o tema deve ser analisado pelo plenário somente nesta quarta-feira.

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Dos três senadores da bancada do Paraná, apenas Alvaro Dias (Podemos) estava ausente. De acordo com a assessoria do parlamentar, ele votará a favor do crédito externo. Gleisi Hoffmann (PT), que voltou da viagem à China nesta terça-feira (5), informou que ainda não tinha lido a íntegra da proposta, mas que possivelmente votaria a favor. 

Logo após a votação na CAE, o senador Roberto Requião (PMDB) se manifestou pela internet, e, entre alfinetadas contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), informou que “não me opus” ao pedido de crédito externo no colegiado, já que “é um dinheiro que será injetado em obras públicas e nós precisamos desesperadamente de mobilização na economia”. 

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Trata-se do quinto empréstimo internacional obtido pela gestão tucana. Os recursos do BID servirão para o financiamento parcial do chamado “Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transporte do Paraná”. O prazo original de desembolsos pelo BID é de cinco anos e as prestações devem ser pagas pelo governo do Paraná ao longo de 25 anos.

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