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Sindicalistas montam mesa de café da manhã em frente à casa do prefeito Rafael Greca. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Sindicalistas montam mesa de café da manhã em frente à casa do prefeito Rafael Greca.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Um pequeno grupo de sindicalistas ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Simuc) organizou um café da manhã como forma de protesto em frente à casa do prefeito Rafael Greca (PMN), em Curitiba. Os cerca de dez manifestantes criticaram a atual administração e acusaram a prefeitura de não dialogar com os servidores no processo de elaboração do plano de ajuste fiscal, que deve ser votado nesta terça-feira (20) na Câmara Municipal.

O protesto começou antes das 7h30 e o prefeito Rafael Greca não atendeu ao convite dos manifestantes para participar do café da manhã. Os sindicalistas também fizeram um jogral criticando a administração municipal e entoaram palavras de ordem pedindo a retirada do pacote de ajuste fiscal.

“Já que ele não tem tempo na agenda oficial para nos receber, viemos fazer um café da manhã aqui em frente à casa dele”, disse a coordenadora geral do Sismuc, Irene Rodrigues dos Santos, em uma transmissão ao vivo do protesto feita pelas redes sociais do sindicato.

Procurado, o prefeito Rafael Greca respondeu, por meio de sua assessoria, que não comentaria o assunto.

Ajuste fiscal

A manifestação acontece um dia antes de os quatro principais projetos do pacote de ajuste fiscal proposto pelo Executivo serem analisados pela Câmara Municipal. A agenda de protestos dos servidores nesta segunda-feira envolve ainda uma panfletagem na Boca Maldita, no centro de Curitiba, e atos nos locais de trabalho para aumentar a adesão de servidores municipais à greve deflagrada na última segunda-feira (12).

Na pauta do Legislativo desta terça-feira estão o projeto que altera a data-base e suspende o plano de carreira dos servidores; a criação de uma Lei de Responsabilidade fiscal Municipal; o leilão das dívidas da prefeitura; e também a proposta que aumenta a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores e retoma R$ 600 milhões do fundo do instituto de previdência dos servidores, que a prefeitura entende terem sido pagos indevidamente.

Os projetos já haviam entrado na pauta da sessão plenária na semana passada, mas a pressão dos servidores, que culminou com a invasão do prédio do Legislativo, forçou os vereadores a suspenderem a sessão e remarcar a análise dos projetos para esta terça-feira.

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