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| Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro-relator Herman Benjamin encerrou a leitura do seu voto nesta sexta-feira (9) e concluiu, enfim, que ouve abuso de poder político e econômico na campanha de Dilma Rousseff e de Michel Temer em 2014. Ele defende “as consequências” previstas na lei, ou seja, a cassação. “Meu voto é pela cassação da chapa presidencial eleita em 2014 pelos abusos que foram apurados nesses quatro processos”, disse.

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Benjamin listou seis provas que considerou incontestes do crime eleitoral cometido pela chapa e outras cinco que foram rejeitadas. Com o voto do relator, o placar da votação começa desfavorável para o presidente Michel Temer. Outros seis ministros votarão na sessão desta tarde.

As provas aceitas

1) Recebimento de propina-gordura ou propina-poupança – ou seja, pagamentos ilícitos recebidos em anos anteriores, mas aplicados efetivamente nas eleições de 2014.

2) Pagamento realizado pelo estaleiro Keppel Fels a Mônica Moura.

3) Recebimento de propina pelo contrato de navios-sonda da Sete Brasil com a Petrobras.

4) Pagamento de propina em conta-corrente da Odebrecht.

5) Compra de apoio político para a chapa da coligação Com a Força do Povo por tempo de propaganda de TV.

6) Pagamento de propinas pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht em benefício da coligação Com a Força do Povo.

As provas rejeitadas

1) Pagamento de “caixa 3” ou barriga de aluguel de doação eleitoral por meio da cervejaria Petrópolis.

2) Pagamento de propina e destinação eleitoral na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte.

3) Pagamento de propina e destinação eleitoral na obra da usina termonuclear de Angra 3.

4) Pagamentos de Eike Batista a Mônica Moura e João Santana.

5) Pagamento pela Toyo Setal à gráfica Atitude, em benefício da coligação.

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