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Artistas participam de manifestação no Rio de Janeiro. | Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Artistas participam de manifestação no Rio de Janeiro.| Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Desde as 11h deste domingo (28), diversos artistas, ao lado de políticos e integrantes de movimentos sociais, participam de ato no Rio de Janeiro, na orla de Copacabana, que pede pela renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas no país. Segundo a organização, cerca de 50 mil pessoas participam da manifestação. A Polícia Militar (PM) não divulgou números.

O ator Wagner Moura, que faz as vezes de mestre de cerimônias do evento, organizado pelos movimentos sociais Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, afirmou que o país passa por um momento histórico. No discurso de abertura da manifestação, do alto de um trio elétrico, Moura disse que “quando nossos netos perguntarem onde estávamos, diremos que estávamos na praia, ouvindo música boa e lutando pela democracia do nosso país”.

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Além do intérprete de Pablo Escobar, outros atores, como Daniel Oliveira, Sophie Charlotte, Gregório Duvivier, Antonio Pitanga, Humberto Carrão e Osmar Prado estiveram presentes. Cantores também subiram ao palco. Dentre os nomes que passaram pelas imediações da rua Siqueira Campos, na Zona Sul carioca, estão Mart’nália, Teresa Cristina e a dupla Emerson Leal e Gustavo Macako, que fizeram uma paródia da música “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua”, de Sergio Sampaio, com os versos “eu quero é votar / eu vou para a rua / lutar/ poder escolher”. Já Caetano Veloso cantou o clássico “Podres Poderes” enquanto o público gritava “fora, Temer!”.

Políticos que fazem oposição ao presidente da República, como o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), fizeram pronunciamentos. Autor de um dos pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo, Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que “não é razoável que um Congresso que elegeu como seu presidente Eduardo Cunha escolha no nosso lugar (...). Este ato não pode ser só de partidos, centrais sindicais, tem que ser da sociedade brasileira. O que acontece aqui hoje tem que ser só um primeiro passo”.

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