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O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que as manifestações dos motoristas autônomos que ocorrem na manhã desta quinta-feira (24) devem ser suspensas à tarde, desde que o projeto que prevê zerar, até o fim de 2018, o PIS-Cofins que incide sobre o óleo diesel seja aprovado pelo Senado. O líder da entidade que coordenou os protestos concedeu entrevista à Rádio Eldorado no início da manhã.

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“Hoje, acredito que o Senado decida favoravelmente [à desoneração] na parte da manhã, para que [o projeto] seja encaminhado para sanção do presidente da República e, na reunião das 14h, [a greve] seja encerrada”, declarou Lopes, citando um encontro entre integrantes do governo e da associação, marcado para às 14h, no qual a decisão sobre a continuidade – ou não – dos protestos será comunicada.

Após a entrevista de Lopes, a assessoria de imprensa da entidade divulgou nota afirmando que a paralisação da categoria só será encerrada quando a redução de impostos dos combustíveis for publicada no Diário Oficial da União (DOU). A mudança de posicionamento ocorreu porque o movimento “não acredita mais nas promessas do governo” e que, por isso, a paralisação só terminará quando a decisão “virar lei”.

Na noite desta quarta-feira (23), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que reduz neste ano a desoneração da folha de pagamento para 28 setores da economia. Os outros 28 grupos continuam com o benefício até o fim de 2020, quando a política se encerra.

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A proposta aprovada também previa zerar, até o fim deste ano, o PIS-Cofins que incide sobre o óleo diesel. A medida foi incluída no texto como um aceno aos caminhoneiros, que paralisaram as atividades em todo o país em protesto contra a alta no preço dos combustíveis, desde segunda-feira (21).

O projeto foi aprovado em votação simbólica, após acordo costurado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com partidos da base aliada e da oposição.

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