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| Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou na hipótese de sua prisão na noite desta quinta-feira (22) durante ato pelo 38 aniversário do PT.

Com olhos cheios de lágrimas “derramadas após citar a morte de amigos e petistas”, Lula disse que seus adversários buscam uma forma de calá-lo. “Qual é o jeito? Quem sabe, tentar me prender. E vão ter outra surpresa, porque eles poderão prender apenas a minha carne carcomida, mas não prenderão as minhas ideias.”

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O ex-presidente voltou a dizer que “Lula não é um ser humano”, mas uma ideia que o PT ajudou a criar.

Lula disse também ser hoje a única unanimidade no país, porque todos os partidos tentam impedir sua candidatura. Irônico, o petista afirmou que, sem ele na disputa, até o presidente Michel Temer acredita que poderia se eleger.

Citando o instituto Datafolha, Lula afirmou que Temer desistiu da reforma previdenciária e optou pela intervenção federal no Rio para atender às pesquisas de opinião.

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“Bolsonaro cunhou uma frase histórica. Ele disse ao Temer ‘Temer você já roubou de tudo neste país. Mas não vai roubar meu discurso”.”

Após lembrar a história do PT, o ex-presidente disse que “o partido não tem que ter medo o que está acontecendo com Lula”.

“É um processo. Se minha mãe fosse viva diria que é uma provação. Estamos sendo provados diante das leis divinas e dos homens para ver se a gente é capaz de resistir.”

Citando desfechos trágicos de presidentes brasileiros, Lula repetiu: “Eu não vou fugir, não vou me matar, vou ficar aqui. Quem quiser me julgar vai arcar com a responsabilidade de pagar o erro histórico cometido”. 

Lula diz que fica ‘só olhando’ os movimentos de Haddad e Ciro

Dois dias após o jantar entre o ex-prefeito Fernando Haddad e o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, o ex-presidente disse que “tem gente disputando o espólio do Lula e do PT”.

“Fico só olhando. Só matutando”, discursou Lula, sem citar os candidatos do PDT, PC do B e PSOL.

Após afirmar que as ex-prefeitas Luiza Erundina e Marta Suplicy foram alvos de ódio após adotarem medidas populares, Lula citou Haddad.

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