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 | Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
| Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas

Confrontos entre estudantes e manifestantes anti-Lula marcaram a chegada do ex-presidente à Universidade Federal de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (20). No segundo dia da caravana pelo Sul do país, o ônibus do petista foi seguido por 20 carros com bandeiras do Brasil, que chegaram a bloquear o acesso a Santa Maria.

​A comitiva de Lula teve que parar na beira da estrada por mais de 15 minutos à espera da retirada dos carros da estrada. As estradas têm ficado temporariamente interditadas pela polícia para dar passagem ao ex-presidente.

Leia também: Lula é hostilizado em Bagé, na largada da caravana pelo Sul

Ao chegar à universidade, houve princípio de brigas. Em menor número, os manifestantes foram expulsos do câmpus por apoiadores de Lula, mas voltaram ao local pelo acesso lateral. A tensão cresceu quando os grupos ficaram frente a frente. Quase não havia policiamento nessa hora e houve agressões, porém sem ferimentos graves. A situação só foi controlada com a chegada da cavalaria da Brigada Militar e com a ação de alguns líderes dos dois movimentos, que tentavam apaziguar os ânimos.

A polícia enviou reforços à cidade, enquanto a comitiva é escoltada por dezenas de carros da polícia e acompanhada por um helicóptero. São 12 carros de polícia na escolta, incluindo a Polícia Rodoviária Federal.

No primeiro dia da caravana já havia ocorrido tumultos em Bagé e Santa do Livramento (imagem acima).Foto: Itamar Aguiar/AFP

Reunião com reitores

Nada disso foi presenciado por Lula e outras lideranças petistas, como a ex-presidente Dilma Rousseff, que participaram de uma reunião com reitores de universidades e institutos federais de ensino.

Na pauta, investimentos em educação, ciência e tecnologia e as implicações da Emenda Constitucional 95, aprovada em dezembro de 2016, que congela os gastos no setor por 20 anos. A reunião ocorreu a portas fechadas e o acesso à imprensa foi restrito a imagens. Lula não falou com os repórteres.

Na agenda da caravana estava prevista ainda um ato de mobilização pela defesa da candidatura de Lula, no bairro Nova Santa Marta, tradicional núcleo de eleitorado petista na cidade.

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