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 | Marcelo Andrade    /    Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

O partido Novo escolheu uma maneira diferente dos concorrente para definir quem serão seus candidatos a deputado em 2018: um concurso público entre filiados, com publicação de edital e exigências de pré-requisitos.É a terceira “peneira” desde que o partido foi fundado em 2014 e tem em suas fileiras nomes como o treinador de vôlei Bernardinho. Serão três etapas de provas, até maio.

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Os interessados serão submetidos a provas, avaliação de currículos, testes em vídeos e entrevistas. Eles terão de estudar e conhecer os valores e bandeiras do partido, uma legenda liberal. Questões da Constituição referentes ao Congresso serão temas das provas também. 

No vídeo de apresentação, o candidato tem que responder duas perguntas básicas: qual é a sua estratégia para conquistar votos? Quais, ao menos 2 (duas), matérias que você vê como prioritárias no caso de você ser eleito? Por quê? 

O Novo permite apenas uma reeleição para cargo no Legislativo. Não cobra percentual dos salários dos eleitos. Os suplentes e vices das determinadas chapas serão escolhidos de modo independente dos candidatos dos cargos principais. A legenda defende o livre mercado, é contra o fundo partidário e proíbe recebimento de presentes cujo valor é superior a R$ 100. 

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Em temas polêmicos, como aborto e drogas, o Novo defende que cada filiado se coloque de acordo com sua consciência. O partido adota uma posição de neutralidade nesses assuntos.

Candidatos já estão na rua

No site do partido aparecem dezenas de candidatos a deputado pelo Novo. Eles se apresentam, informam suas plataformas e a razão de desejarem ser candidatos. Ali tem suas fotos e até contatos de e-mail e telefone. 

Christian Lohbauer, que é cientista político formado pela Universidade de São Paulo (USP), é diretor de Assuntos Corporativos e Governamentais da Bayer. Ele quer disputar a eleição para deputado federal. E dá suas razões. 

“A melhor maneira de contribuir efetivamente para reformar as instituições brasileiras é atuando no Congresso Nacional. Precisamos refundar o país, valorizando a ética e a gestão eficaz dos recursos públicos para a população”, justifica Lohbauer, que pretende disputar uma vaga por São Paulo. 

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Tunico Caldeira, que é designer, comunicador visual, artista plástico, publicitário, produtor cultural, professor - e hoje é dono de um restaurante - defende a revisão da Lei dos Direitos Humanos, que, para ele, vitimiza os criminosos e demoniza a polícia. Ele "repudia" a Lei de Imigração. 

“Quero ser candidato por acreditar que posso, dentro de minhas habilidades profissionais e vivenciais, contribuir com o projeto do Novo. E porque um Estado enxuto e eficiente deve também ter como meta a mudança cultural e a implantação de uma comunicação eficiente com os princípios e conceitos conservadores e liberais econômicos, demonizados por décadas pelo Marxismo Cultural (mesmo que digam que este não exista)”, afirma Tunico na sua apresentação. 

A advogada Pamela de Oliveira, do Mato Grosso do Sul, diz que os grupos políticos que dominam a política no país só pensam em seus interesses pessoais e ignoram as dificuldades da população. 

“Resolvi me lançar candidata porque acho que está na hora das pessoas de bem fazerem política. Me considero uma pessoa do bem, integra e ética, e que acima de tudo, ama trabalhar. Acho que os brasileiros precisam de políticos que realmente os representem”, argumenta Pamela no site do Novo.

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