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| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Foi publicada na manhã desta segunda-feira (20) a concessão de aposentadoria ao ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Leandro Daiello. Mais longevo diretor da instituição desde a redemocratização, Daiello permaneceu no cargo por seis anos e dez meses. O delegado deixa a cadeira número 1 da corporação que será ocupada por Fernando Segóvia.

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A publicação no Diário Oficial da União ocorre no mesmo dia em que Segóvia vai celebrar, em cerimônia de posse no Ministério da Justiça, como diretor da Polícia Federal. Segóvia foi escolhido pelo presidente Michel Temer para conduzir os trabalhos de investigação em várias frentes, inclusive de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Desde que foi anunciado como novo diretor, Segóvia tem feito declarações de que pretende aumentar a equipe que cuida das investigações de pessoas com prerrogativa de foro privilegiado. Atualmente, nomes ligados ao PMDB estão com processos tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria sob responsabilidade do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Suprema Corte.

“A Lava Jato na realidade é uma das operações de combate à corrupção no país. O que a PF pretende é aumentar, ampliar o combate à corrupção. Então não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava Jato, será em todas as operações que a PF já vem empreendendo. Bem como ampliar, criar novas operações. Pode ter uma única certeza: a corrupção nesse país é sistêmica, mas existe a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e vários outros órgãos que a combatem e nós pretendemos continuar cada vez mais fortes nesse combate”, declarou Segóvia, na semana passada.

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