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| Foto: José Cruz/Agência Brasil

O relator dos processos referentes à operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, levantou o sigilo das delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, mais cinco executivos da empresa. A decisão permite o acesso aos documentos, vídeos e áudios do acordo.

O fato de não ter acesso à documentação foi usado pelo presidente Michel Temer durante o pronunciamento feito na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, para justificar a permanência no cargo. Até o momento, as imagens e declarações do presidente só haviam sido divulgadas pela imprensa.

Em sinal de deferência aos colegas da Corte, Fachin encaminhou aos demais ministros do STF suas decisões tomadas no âmbito da delação da JBS. A postura foi vista no tribunal como um gesto de “cortesia”.

“A publicidade, de regra, é a tônica da administração pública, é o que viabiliza o acompanhamento por vocês da imprensa e o acompanhamento dos cidadãos em geral”, disse o ministro Marco Aurélio Mello a jornalistas depois da sessão plenária desta tarde.

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