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Gleisi Hoffmann diz haverá resistência em caso de prisão de Lula. | Edilson Rodrigues/Agência Senado
Gleisi Hoffmann diz haverá resistência em caso de prisão de Lula.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ao admitir a possibilidade de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse na sexta-feira (9) que a sociedade toda espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a detenção de condenados em segunda instância. A privação de liberdade do ex-presidente tornou-se iminente após a quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter negado, por unanimidade, a concessão de um habeas corpus preventivo pedido evitar a detenção do ex-presidente. Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região no caso do tríplex do Guarujá.

“A sociedade toda está olhando para o Supremo, não é só o Lula”, disse Gleisi, ao chegar para o “Fórum Nacional Brasil que o povo quer”, organizado pelo PT e pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Gliesi afirmou ainda que espera que o STF “cumpra eu dever constitucional” de garantir que execução da pena só é possível após o trânsito em julgado do processo, isto é, até serem esgotados todas as possibilidades de recursos na Justiça.

Em tom de alerta, a dirigente disse que uma eventual prisão de Lula “não vai ser aceita com normalidade” pelos partidos e movimentos sociais ligados à legenda e que os responsáveis por uma detenção do petista “vão pagar o preço”. “Não é que nós vamos fazer insurreição, grandes mobilizações, mas não vamos aceitar calmamente. Nós vamos resistir”, adiantou.

No discurso, a senadora admitiu que Lula pode ser derrotado, mas que “eles vão pagar o preço na sociedade brasileira e na sociedade internacional.”

Apreensão

Apesar da ofensiva sobre o STF, aliados de Lula já reconhecem que a situação do ex-presidente é difícil. A própria Gleisi afirmou que tudo se encaminha para a prisão do ex-presidente. “Querem prender Lula e é exatamente para isso que se está caminhando”, afirmou.

Outros petistas que estiveram no Instituto Lula na sexta-feira (9) revelaram que o ex-presidente demonstrou irritação ao longo do dia. Uma das causas foi a informação de que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carmén Lúcia, se recusara a receber em audiência o advogado de Lula e ex-ministro Sepúlveda Pertence, de quem é amiga.

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