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 | Cacalos Garrastazu/Fotos Publicas
| Foto: Cacalos Garrastazu/Fotos Publicas

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste sábado, 29, que os sindicatos que participaram da organização da greve geral na cidade, na última sexta-feira, 28 terão de pagar pelos prejuízos causados no mobiliário urbano. “Vamos cobrar todos os sindicatos”, disse o prefeito durante evento do programa Cidade Linda. “Eles irão dividir a conta do prejuízo que deram à cidade.”

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Ao jornal O Estado de S. Paulo, a assessoria da Prefeitura de São Paulo afirmou que informações sobre o tamanho dos danos estão sendo levantadas e que apura ainda quais são os movimentos envolvidos na quebra de semáforos, pontos de ônibus e outros objetos em vias públicas da cidade para que seja feita a cobrança. “Os subprefeitos da cidade já estão avisados que precisam calcular os prejuízos em seus bairros”, afirmou o político.

Sem ligação

Em resposta ao prefeito, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Júlio Turra, afirmou que não existe ligação entre a greve organizada pelas centrais sindicais na última sexta-feira e os atos de vandalismo registrados ao longo do dia na cidade.

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“Nós não podemos ser responsabilizados pelo ato de meia dúzia de jovens que decidem sair de casa para quebrar tudo”, disse o sindicalista, ao Estado. “A CUT não tem como lutar contra os black blocs. Nós não temos nenhuma relação com eles.”

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que repudia qualquer tipo de vandalismo nas cidades e que os sindicatos mobilizados para greve geral não têm nenhuma ligação com esses casos de depredação. “Praticar atos de vandalismo durante a greve geral é um erro, já que algumas pessoas acabam associando com a nossa paralisação”, diz Juruna.

1º de Maio

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), quer impedir que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realize o seu ato de 1º de Maio na Avenida Paulista. Em nota divulgada na noite de sexta-feira, a gestão municipal diz que acordo firmado com o Ministério Público só permite a realização de três ventos por ano no local: Parada do Orgulho LGBT, Corrida de São Silvestre e a festa de Réveillon.

“A prefeitura de São Paulo esclarece que na Avenida Paulista não será permitida a atividade pretendida pela CUT , tal qual está sendo anunciada pela central para o dia 1º de Maio, pois esta fere entendimento firmado com o Ministério Público”, afirma a nota.

Mas, de acordo com o presidente da CUT, Vagner Freitas, a central não irá respeitar a posição da prefeitura.

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