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Janot e Dodge em foto de julho de 2017, antes da posse dela na PGR: em seis meses de mandato, ela não fechou nenhuma nova delação premiada. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Janot e Dodge em foto de julho de 2017, antes da posse dela na PGR: em seis meses de mandato, ela não fechou nenhuma nova delação premiada.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou em sua conta no Twitter a atuação da sua sucessora e atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. No domingo (11), ao compartilhar uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, de “O Globo”, que afirma que, em seis meses de mandato, Raquel não fechou nenhuma nova delação premiada, o ex-procurador pergunta: “Vai ser assim?”

Com o título de “Pisada no freio”, a nota diz que, no período, apenas as antigas delações caminharam. “Delação não é com ela”, conclui o jornalista. As delações premiadas são um dos principais instrumentos da Operação Lava Jato.

Janot deixou o cargo de procurador-geral em setembro do ano passado. Seu mandato foi marcado pelo envio ao Congresso de duas denúncias contra o presidente Michel Temer, baseadas em delações do empresário Joesley Batista. Ambas foram rejeitadas e arquivadas pelos parlamentares.

Raquel assumiu o posto depois de ter sido indicada por Temer, que teve de escolher entre os três candidatos mais votados por membros do Ministério Público Federal, a chamada lista tríplice.

Minutos antes de questionar Dodge, o Janot alfinetou o presidente Michel Temer e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, também no Twitter.

Ao compartilhar uma reportagem da “Folha de S.Paulo” intitulada “Em ofensiva jurídica, Temer tem encontro com presidente do STF”, o ex-procurador-geral comentou: “Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos”.

O encontro entre Temer e Cármen Lúcia ocorreu na casa dela, em Brasília, a pedido do presidente. Na saída do encontro, Temer disse que ambos trataram sobre segurança pública e intervenção no Rio de Janeiro.

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