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O presidente do BC, Ilan Goldfajn, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu reduzir a meta de inflação para 2019 e 2020. A meta atual, que valerá ainda em 2018, é de 4,5% ao ano, com uma margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2019, a meta será de 4,25%. Em 2020, será de 4%. A banda, ou intervalo de tolerância, foi mantida em 1,5 ponto percentual.

A decisão do CMN, que reúne membros de órgãos como o Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento, ocorre em um momento em que a inflação está em queda. A previsão é de que fique abaixo de 4% neste ano e abaixo da meta de 4,5% no ano que vem.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. A partir de agora, a meta será fixada com três anos de antecedência, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União.

“Estamos iniciando uma convergência aos padrões internacionais, que tendem a ter padrões mais longos”, afirmou Meirelles, que citou o forte recuo da inflação desde 2016 para justificar a decisão. “Estamos assegurando a continuada queda do desemprego para padrões históricos e internacionais”.

As expectativas de inflação para 2019 e 2020 já estão em 4,25%, de acordo com projeções dos analistas do boletim Focus. Neste ano, a expectativa dos analistas é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) será de 3,48%, abaixo do centro da meta, de 4,5%. Para 2018, a projeção é de uma inflação oficial de 4,3%.

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