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Edifício da Justiça Federal, em Curitiba | Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
Edifício da Justiça Federal, em Curitiba| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

O velho clichê diz que a Copa do Mundo faz o Brasil parar. Na tarde desta sexta-feira (16), Sergio Moro apenas reforçou este velho ditado repetido de quatro em quatro anos. Em documento publicado, o juiz indicou que a secretaria da 13ª Vara Federal da Justiça do Paraná remarcasse os depoimentos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcados para os dias 22 e 27 junho, datas dos jogos do Brasil contra Costa Rica e Sérvia, pelo Mundial.

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A determinação de Moro é escrita após a convocação de todas testemunhas no processo em que Lula é acusado de receber propinas nas reformas realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Até o processo mais midiático da Lava Jato, já que envolve o ex-presidente, irá parar em virtude da equipe de Tite, que joga contra costarriquenhos e sérvios pela classificação às oitavas de final.

Entre as testemunhas previstas se encontram dois ex-funcionários da Petrobrás, que defenderiam Lula no dia 22, e mais duas pessoas que iriam depor a favor do petista no dia 27. A ex-presidente Dilma Rousseff irá depor normalmente em 25 de junho, data em que a seleção brasileira não joga.

A reportagem entrou em contato com Sergio Moro, que preferiu não comentar o assunto.

No processo sobre o sítio de Atibaia, Odebrecht, OAS e Schahin são acusadas de reformar o local em troca de contratos com a Petrobrás; o valor chega a mais de R$ 1 milhão.

Luiz Inácio Lula da Silva já foi condenado na Lava Jato a nove anos e meio de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá.

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