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Mensagem da campanha “Ou vai, ou racha” está no caminho do aeroporto para o centro de Brasília, onde fica  o Congresso Nacional. | Evandro Éboli/Gazeta do Povo
Mensagem da campanha “Ou vai, ou racha” está no caminho do aeroporto para o centro de Brasília, onde fica o Congresso Nacional.| Foto: Evandro Éboli/Gazeta do Povo

Correndo contra o relógio, o governo faz todo tipo de apelo para tentar aprovar a reforma da Previdência. Campanhas publicitárias e promessas de toma-lá-dá-cá para conquistar os votos de 308 deputados já não sensibilizam os parlamentares. Mas o governo vai insistir e lançou agora o mote "ou vai, ou racha". Os parlamentares que retornam do carnaval a Brasília encontram anúncios e painéis enormes no caminho do aeroporto Juscelino Kubitschek até o Congresso Nacional com esses argumentos. 

"Reforma da Previdência. Ou vai, ou racha". Acompanhada da mensagem: "Fevereiro. Reforma já". Ao lado, aparece uma bandeira brasileira pintada num muro todo rachado. 

Vários painéis com animação exibem no fundo bandeira pintada no muro todo rachado e os seguintes dizeres alternam na tela: "Reforma da Previdência. Ou vai, ou racha!. A hora é agora. A reforma da Previdência é para o Brasil. O Brasil precisa da reforma da Previdência. Porque você precisa". 

Dentro do governo já se admite que se não for votada ainda este mês, fica difícil de aprovar a reforma. Na semana passada, o relator Arthur Maia (PPS-BA) afirmou que o texto novo deve começar a ser discutido no plenário da Câmara no dia 19, para ser votado até 28 de fevereiro. 

Também já está explícito que outras mudanças poderão ser feitas ao texto, como novas concessões ao setores do funcionalismo. Arthur Maia disse que as mudanças poderão ser feitas em plenário, para “trazer votos”. Somente serão aceitas mudanças que venham com garantia de apoio dos deputados e mais votos. 

Apenas dois pontos são “cláusulas pétreas” na proposta da reforma da Previdência que ainda se espera levar para votação: a definição de uma idade mínima de aposentadoria para todos os brasileiros e a redução dos benefícios especiais para servidores públicos – ou para as camadas mais ricas.

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