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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Partidos dos Trabalhadores (PT) acusa funcionários do Palácio do Planalto de terem barrado a entrada de integrantes de movimentos sociais ligados ao partido num dos anexos do prédio por estarem vestindo camisetas contra a prisão de Lula e com menções à campanha “Lula Livre”. Esses militantes iriam participar da 20ª Plenária da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

O PT classificou o gesto como “truculência” e a ação teria motivado um pedido de esclarecimentos do Ministério Público à Casa Civil da Presidência. A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, enviou ofício solicitando informações se há normas que regulam o ingresso das pessoas nas dependências do Planalto e solicitou o nome dos servidores que teriam impedido a entrada dos petistas.

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“Os seguranças simplesmente alegaram que não seria permitido entrar com camisetas em defesa de Lula, sob a alegação de que estávamos fazendo apologia política por denunciarmos a condição de preso político de Lula”, disse Erica Galindo, assessora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) na nota enviada pelo partido. A Contag é uma histórica apoiadora dos governos petistas.

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Até quem já estava dentro do plenário teria sido obrigado a deixar o prédio. Segundo a nota, até mesmo integrantes do governo Michel Temer ficaram constrangidos como gesto dos funcionários e teriam deixado o evento. Os seguranças disseram que a ordem para vetar o acesso das pessoas com mensagens pró-Lula nas roupas “vieram de cima, de superiores”.

Outro lado

O Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar sobre o episódio porque o evento não foi realizado pela Presidência da República, mas, sim, pela Secretaria Nacional de Articulação Social. Essa pasta, porém, é vinculada à Secretaria de Governo que, por sua vez, é subordinada à Presidência da República.

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