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 | Waldemir Barreto    /    Agência Senado
| Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado

Na surdina e sem espalhafato o PSDB se uniu ao velho "Centrão", e juntos acabam de formar um bloco parlamentar com 201 deputados e 11 partidos. O líder desse "novo Centrão" será o deputado José Rocha (PR-BA), que já é líder de sua legenda. O propósito dessa junção surpresa é ter o controle da poderosa Comissão Mista de Orçamento, formada por deputados e senadores.

Assim, o PMDB, partido com maior bancada – 59 deputados – e do presidente Michel Temer, perde a primazia de indicar o presidente. A legenda passa a ser o segundo maior agrupamento da Câmara. 

Neste ano de 2018 é a vez da Câmara indicar o presidente. As duas Casas revezam na escolha do presidente e do relator, que estará a cargo do Senado agora. Rocha disse à Gazeta do Povo que já está definido o nome do deputado que será indicado a presidir a comissão: Milton Monti (PR-SP), que está no seu quinto mandato parlamentar e compõe esse colegiado nos últimos anos. 

Rocha disse que a comissão terá relevância maior agora por conta da discussão de recursos para ações de intervenção federal no Rio. A decisão sobre o volume de dinheiro a ser destinado para essa operação passará por essa comissão.

Além do PSDB outros partidos, como PPS e o PV, se juntaram ao Centrão, grupo parlamentar formado por partidos pequenos e médios da base do governo, mas que nem sempre andam alinhados com o Palácio do Planalto. Principalmente quando não são atendidos nas suas  indicações políticas para cargos na Esplanada dos Ministérios. 

Além de PSDB, PPS e PV, compõem o bloco PR, PRB, PTB, SD, PROS, PSL e PRP.

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