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 | Roberto Stuckert Filho
| Foto: Roberto Stuckert Filho

A equipe da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) gastou mais de R$ 520 mil com diárias e passagens no primeiro semestre deste ano, o triplo do que os assessores dos outros ex-presidentes usaram, juntos, no mesmo período. A denúncia foi feita pelo jornal O Globo.

De janeiro a junho deste ano, o Palácio do Planalto desembolsou R$ 282.024,80 em diárias e R$ 240.672,49 em passagens para os assessores de Dilma. A equipe dela viajou para pelo menos sete países – Suíça, França, Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina e México – para “denunciar” o impeachment de 2016 que Dilma classifica como “golpe parlamentar”.

No mesmo período, a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva custou, com diárias e passagens, R$ 88.543,66; seguido por Fernando Collor, com R$ 78.465,74; Fernando Henrique Cardoso, com R$ 7.670; e José Sarney, com R$ 2.808,04.

Segundo decreto de 2008 assinado pelo próprio Lula, todo ex-presidente tem direito a oito servidores de livre nomeação, além do uso de dois carros. A Presidência paga, por toda a vida dos ex-presidentes, salários, diárias e passagens desses assessores. O combustível e os custos com veículos também estão garantidos. O ex-presidente não tem despesas próprias custeadas.

A assessoria da petista informou que “nenhuma pressão fará com que a presidenta eleita Dilma Rousseff deixe de viajar, interrompa as denúncias sobre o golpe de Estado ocorrido em 2016 e as perversas e nefastas consequências que se abatem sobre a população brasileira”.

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