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Aborto: “Meu corpo, minhas regras”, mas e o corpo do bebê?
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Por Jenifer Castilho

O dia 29 de novembro de 2016 pareceu eterno: acordamos com a notícia da queda do avião da Chapecoense resultando na morte de 73 pessoas, mais tarde a Câmara aprovou uma emenda que pode acabar com a operação Lava Jato, e a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal afirmou que não vê crime na prática de aborto realizada durante o primeiro trimestre da gestação.

A mulheres que defendem o aborto costumam falar a seguinte frase: “meu corpo, minhas regras”, afirmando que o governo não pode proibi-las de fazer ou deixar de fazer algo em seus corpos. Acontece que o corpo do bebê não é uma extensão do corpo da mulher, o corpo é dele e o direito de viver também.

O QUE A CIÊNCIA DIZ?

O doutor Bernard Nathanson é um dos fundadores da Liga Nacional do Direito ao Aborto nos EUA, a maior clínica de aborto do mundo. Na época em que ele era diretor, eram realizados 130 abortos por dia, todos os dias, sete dias por semana, menos no Natal. Ele fez, pessoalmente, cinco mil abortos e por suas ordens foram realizados sessenta mil.

Então, surgiram novas tecnologias e com elas a ciência chamada fetologia, esse médico constatou que a vida começa na fecundação e que o feto é uma vida humana. Quando ele se deparou com isso, parou de praticar aborto imediatamente e começou uma das maiores campanhas de conscientização contra o aborto.

Com 12 semanas, o coração do bebêzinho já está formado e funciona bombeando sangue para todas as partes do corpo, os cabelos e unhas começam a crescer, e nessa idade ele é capaz de mexer os braços, os dedos e de sorrir.

O livro Obstetrícia de Willians, 16ª edição, publicado em 1980 e usado nas escolas de medicina nos EUA diz o seguinte em seu prefácio: “Felizmente entramos numa era em que o feto pode ser já considerado e tratado como nosso segundo cliente… quem poderia sonhar, mesmo a alguns anos, que poderíamos atender um feto como médico?”

Os médicos, ao se formarem, juram preservar a vida de seus pacientes e o feto é considerado um paciente.

Durante o processo de aborto, quando o médico introduz o instrumento no útero da mulher, o bebê se afasta, fica agitado, seus batimentos cardíacos aumentam drasticamente, e ele foge desesperadamente numa tentativa inútil de preservar sua vida, a criança percebe o perigo mortal que está por vir. Quando o instrumento a pega, arranca suas pernas, seus braços, até separar todo o corpo da cabeça para destruí-la.

E é assim que o útero deixa de ser um berço e se torna um túmulo. O assassinato está completo.

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Há diversos tipos de métodos anticoncepcionais no mercado:  pílula, camisinha, DIU, injeção, anel vaginal, ligadura de trompas, vasectomia, diafragma, espermaticida e adesivo, mas se você engravidou, e não deseja o bebê, existem ONGs que têm como o objetivo a preservação da vida e podem te ajudar. A AMGI – Apoio às Mulheres numa Gravidez Indesejada, da assistência à mulher durante todos os meses da gravidez (acompanhamento médico, preparação pré-parto e pós-parto, apoio psicológico, aconselhamento, cursos sobre cuidados com o bebê e amamentação; além de cursos de artesanato, para que as gestantes conquistem sua autonomia financeira).

Não use o assassinato como uma forma de fugir do problema, existem outras saídas, isso não é o fim.

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