Eu tinha sido um dos poucos na imprensa a chamar as coisas por seus nomes, ao chamar de ato terrorista o que palestinos fizeram em São Paulo durante a manifestação pacífica de um grupo de direita contra a lei de imigração frouxa defendida pelo senador Aloysio Faria, que no passado foi motorista do terrorista Marighella. Fico feliz ao saber que estou em ótima companhia. Meu editor na Record, Carlos Andreazza, colocou todos os pingos nos is durante o programa da Jovem Pan. Vejam:
Ele está certo, claro. E é asquerosa a tentativa de boa parte da imprensa de tratar a coisa como um “confronto entre as partes”, como se não fosse possível saber de onde partiu a agressão, o atentado, o lançamento da bomba caseira. O vídeo mostra claramente, e felizmente há esse vídeo. O palestino é queridinho da esquerda caviar, e sabemos que nossa esquerda defende até o grupo terrorista Hamas, enquanto demoniza Israel, parceiro do “Grande Satã”, o Tio Sam.
O antiamericanismo e a judeofobia fazem parte da narrativa de nossa esquerda radical. Deputados do PSOL, partido de Marcelo Freixo e Jean Wyllys, já queimaram a bandeira de Israel em local público. Partidos da extrema-esquerda já enalteceram esses terroristas palestinos em várias ocasiões. Só que agora eles estão no Brasil! Agora eles frequentam bares descolados em São Paulo, junto com gente idiota da esquerda caviar! Só que agora eles jogam bombas caseiras em cima de cidadãos brasileiros!
A coisa é bem séria. Você pode, como eu disse, discordar dos manifestantes de direita, achar até que são paranóicos, que tentam importar uma realidade europeia para o Brasil, onde a islamização está distante (ainda), que são pessoas limitadas que idolatram Trump, Le Pen e Bolsonaro. Você tem o direito de pensar tudo isso. Mas não tem o direito de fingir que o fato não ocorreu. Ao fazer isso, você se torna cúmplice de terroristas.
Rodrigo Constantino
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