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Confortare; Esto vir! Ou: O que está acontecendo com a masculinidade dos homens?
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Publiquei um texto ontem, com base num artigo de Matt Walsh, que teve bastante repercussão. Trata-se de como os pais precisam ensinar seus filhos como ser homem. Uma mensagem um tanto óbvia para qualquer pessoa com algum bom senso e com mais de 40 anos. Mas vivemos em um mundo “líquido”, com mudanças abruptas ocorrendo a cada geração, como consequência de uma intensa campanha ideológica da esquerda, aquilo que se chama “revolução cultural”.

Respondi a muitos libertários que se sentiram ofendidos, atacando um espantalho em vez de mim (o texto não tinha uma só ofensa para com os gays), com nova publicação no Facebook, com uma notícia que é uma verdadeira aberração, de um menino com apenas oito anos cuja própria mãe levou para se maquiar de drag queen, sendo que o site da notícia, com o logo do grupo Abril, considerava “lindo” aquilo tudo. Na mensagem, constatei:

Muitos libertários não entenderam meu texto sobre os pais ensinarem seus filhos como ser homem de verdade. Fizeram coro ao tal do “mentor”, julgando-o ofensivo aos gays. Não! O buraco é bem mais embaixo. Sob ataque está mesmo a masculinidade, o próprio conceito de virilidade. E há uma subversão completa de valores, que não pode ser ocultada sob o manto do “PNA” (princípio de não-agressão). Esses libertários estão agindo como inocentes úteis da esquerda…

Peguei até leve. Muitos desses libertários são idiotas úteis da esquerda mesmo. Um “isentão” como o tal “mentor”, que defende apenas bandeiras de esquerda, mal deve acreditar que consegue seduzir de forma tão fácil uma legião de “libertários” nessas horas. O politicamente correto tem cegado muitos, infelizmente.

Pois bem: gostaria de recomendar a todos essa palestra do Padre Paulo Ricardo, justamente sobre o assunto, mostrando por que é tão importante que os pais ensinem a masculinidade aos seus filhos homens. A abordagem é biológica, cultural e religiosa. A mais relevante, creio, é mesmo a cultural: a civilização ocidental não chegou aonde chegou – e não devemos cair na ladainha “progressista” de que seu legado é terrível – com base em homens “delicados” e “efeminados”, e sim com base na coragem, na virilidade, no sacrifício. Vejam ao menos os primeiros trinta minutos, antes da parte de perguntas:

Acredito que mesmo um libertário possa compreender isso e vislumbrar o “big picture”, em vez de se agarrar de forma fanática ao “PNA” como se fosse a pedra filosofal, o único princípio válido da humanidade. É preciso amadurecer. E, com isso, ficará claro o que está em jogo nessa campanha “progressista” de afeminar os homens, tornar a sexualidade algo cada vez mais precoce, banalizar a pedofilia, pregar o hedonismo, como se todos os “desejos” fossem igualmente saudáveis, como se o homem tivesse que dar vazão a todos os seus apetites, sem freio algum, sem filtro algum.

Falta a muitos a tal coragem, virtude essencial para se construir e também preservar uma civilização que mereça tal nome…

PS: Recomendo meu curso online “Civilização em Declínio“, até porque diante de tais imagens de “meninos” bancando o “Boy George” aos oito anos sob o consentimento dos pais e aplausos da mídia, não resta dúvidas de que algo deu mesmo muito errado e que precisamos resgatar certos valores urgentemente.

Rodrigo Constantino

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