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A definição de hipocrisia é pregar uma coisa e fazer o seu oposto. Essa é a marca registrada da esquerda. Por exemplo: ela tenta posar de moderada e tolerante, chocada com a nova “onda conservadora” que tomou o Brasil, pois isso representa um risco maior de violência e preconceito. Sim, gente que defende até o regime assassino cubano consegue simular preocupação com o “radicalismo” da direita.

Afinal, falar em impeachment, quando é o PT no poder, é golpismo. Quando o PT é oposição, aí passa a ser instrumento legítimo da democracia. É muita inversão, muita cara de pau, muito cinismo. O duplo padrão é constante, pois a mentira é o único “princípio universal” da esquerda. O “discurso de ódio”, por exemplo, é atribuído à direita, nunca à esquerda. Mesmo?

Abaixo veremos três exemplos que capturam bem a farsa dessa “moderação” afetada e dissimulada da esquerda. Se fosse o contrário, se um décimo do que foi dito por essas pessoas de esquerda tivesse sido dito por alguém da direita, o mundo viria abaixo e os “jornalistas” e “intelectuais” da esquerda “moderada” estariam em polvorosa. O primeiro caso é o de uma conhecida “intelectual” petista:

Qualquer pensador de direita que fizesse um discurso parecido seria demonizado em público, seria capa de jornal, tema de entrevistas e painéis na TV. Marilena Chaui, que disse isso ao lado de um sorridente Lula, tem um salvo-conduto, pelo visto. Ela pode ser odienta, raivosa, preconceituosa. Não tem problema. A esquerda, que monopoliza as virtudes, continua sendo “moderada” e “tolerante”.

Vejamos o segundo caso, de um líder de “movimento popular” ligado ao PT que idolatra Che Guevara e acredita que devemos escolher entre socialismo ou barbárie:

A declaração foi feita durante uma palestra na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), pelo secretário do movimento popular socialista Brigadas Populares, Sammer Siman. Percebam a naturalidade com a qual ele levanta a “alternativa” de fuzilar a classe média: qualquer seguidor de Bolsonaro que falasse em “fuzilar comunistas” seria atacado por uma legião de patrulheiros da esquerda “tolerante”. Mas a esquerda pode falar nessas coisas como quem fala de banalidades, que tudo bem.

Por fim, o caso de um sujeito que fez uma ameaça pública para “defender a Dilma”, usando o linguajar do presidente da CUT, mostrando que a incitação a violência por parte do próprio PT e seus aliados tem surtido efeito e gerado um quadro perigoso à nossa democracia:

Reinaldo Azevedo já disse o que precisava ser dito sobre esse caso. Mas fica a questão maior: como pode essa esquerda violenta, intolerante, antidemocrática, golpista, raivosa, falar tanto em “paz e amor”, em tolerância, em democracia, e ficar por isso mesmo, sem ser desmascarada a cada instante pelos “jornalistas”?

Só há uma explicação: a conivência de boa parte da mídia, formada também por esquerdistas e simpatizantes. O viés é claro demais para ser ignorado. Qualquer coisa parecida vindo do outro lado, da direita, seria um escarcéu, uma celeuma, um “deus-nos-acuda”.

Mas esses “jornalistas” e “formadores de opinião” preferem demonstrar toda a sua preocupação com o risco de intensificação da violência e do preconceito por conta da crescente “onda conservadora” no país. São tão “moderados” quanto Fidel Castro. E tão honestos quanto Lula!

Rodrigo Constantino

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