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Dilma acaba de descer do futuro… e chegar ao passado: o Brasil do PT!
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Fonte: Folha

Animada em seu último dia de visita aos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff deu uma volta de cerca de 20 minutos no carro autônomo do Google, na sede da empresa em Mountain View, no Vale do Silício, no Estado da Califórnia.

“Acabei de descer do futuro”, disse a jornalistas após o fim do passeio, nesta quarta-feira (1o). “É um nível de desenvolvimento que eu não imaginei que houvesse.”

Pois é, presidenta: são as maravilhas que só o capitalismo liberal faz. Não espere encontrar o futuro em Cuba, quando for afagar o ditador assassino, tampouco na Venezuela, quando for bajular o tirano que persegue sua população. O socialismo só produz miséria, escravidão e morte. Tecnologia de ponta, desse jeito, só mesmo o capitalismo liberal.

Claro, a União Soviética lançou o Sputinik, mas a que custo? Muita escravidão e falta de papel higiênico e comida nas prateleiras. Era insustentável. Ao contrário do contínuo progresso tecnológico dos países capitalistas, sempre inovando e trazendo mais conforto para as pessoas. O tempo mostrou que os Estados Unidos estavam certos.

Dilma conheceu o futuro, e ele não tem a mão mágica visível do governo controlando as pesquisas e inovações. Ao contrário: elas vêm do setor privado, em um ambiente de ampla liberdade econômica, império das leis, previsibilidade das regras do jogo, um mercado de capitais bem desenvolvido, etc.

Tudo aquilo que o Brasil não tem! O BNDES? Não há equivalente nos Estados Unidos, fazendo a seleção dos campeões nacionais. Luciano Coutinho, que Dilma escolheu para presidir o banco nos dois mandatos, aplaudia a Lei da Informática na década de 1980 e era entusiasta do projeto Cobra. Se dependesse dele, o Brasil estaria ainda mais atrasado tecnologicamente.

A Google não deve seu sucesso ao intervencionismo estatal. E a Google não está sozinha. São centenas, milhares de empresas competindo pela próxima grande inovação, que ninguém sabe ainda qual será. Esse processo de destruição criadora, para usar o termo de Schumpeter, é essencial para o avanço americano.

Se a presidente está impressionada com o futuro, seria bom que ela tirasse dele algumas lições importantes. Voltaria para o passado, nosso querido Brasil, de mente mais aberta, compreendendo o papel fundamental da iniciativa privada num ambiente de liberdade econômica e regras claras do jogo para o progresso.

Mas algo me diz que Dilma não vai aprender nada disso. Ela está presa no passado mental do esquerdismo latino-americano. E quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré. A Google tem um carro que anda sozinho? O Brasil petista vai superar essa façanha e produzir uma incrível carroça nacional, movida à gasolina da Petrobras estatal e com conteúdo 100% nacional!

Rodrigo Constantino

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