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Discurso de Meryl Streep é a cara da esquerda caviar: vitimismo e hipocrisia manipulando emoções
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Só consegui ver agora o discurso da atriz Meryl Streep no Golden Globes, quando ela detonou o presidente eleito Donald Trump com sua voz embargada de “emoção” (é uma boa atriz, admito). A coisa viralizou, e inúmeros patetas estão caindo na ladainha, ou seja, ficaram tocados com a performance da atriz.

Não há nada mais fácil do que odiar Trump e, com isso, conseguir alguns “likes” na escala politicamente correta. Não é preciso estudar, ter argumentos, conhecer nada, muito menos praticar algum ato louvável: basta odiar Trump que você já é uma boa pessoa, uma alma caridosa e preocupada com as “minorias” e os pobres. O esquerdismo é um atalho para preguiçosos também.

Pois bem: esse texto de Marcelo de Paulos resume muito bem o que ocorreu nesse discurso e por que ele é tão perigoso (mas não tanto quanto a esquerda caviar gostaria, tanto que Trump venceu apesar – ou talvez por causa – de todo o apoio das celebridades):

Você já deve ter visto o discurso da Meryl Streep no Golden Globes de ontem. Ela faz o que bons atores sabem fazer: mentir para provocar uma emoção.

Ela estava recebendo um daqueles prêmios pela carreira, logo tinha o privilégio de subir com um discurso preparado. E talvez a coisa toda estivesse combinada.

No evento organizado pela imprensa estrangeira do entretenimento, ela começa falando que os três segmentos mais vilanizados da sociedade americana estão ali: Hollywood, estrangeiros e imprensa.

Um minuto para digerir. Ela disse que Hollywood — ela e seus colegas que faturam muitos milhões para depois querer “redistribuir” os milhões dos outros — é vilanizada. Ok, vamos em frente.

Estrangeiros? Passou uma lista enorme de atores nomeados na noite para demonstrar que “sem os estrangeiros, só restaria o futebol americano e as artes marciais mistas (MMA), que não são as artes!”

Perceberam o truque? Ela quer que o clamor por cumprir as regras que limitam a imigração ILEGAL para os Estados Unidos seja recodificado como “ódio por estrangeiros” ou um desejo de mantê-los fora da América.

Este é o clássico “straw man argument” (o argumento do espantalho): você pega o argumento de quem pensa diferente de você, caricatura em algo muito horroroso e depois fica vociferando contra a caricatura.

Por fim, a imprensa. Ela disse que a imprensa livre precisa “ser vigilante do poder”. Pergunta, dona Meryl: onde esteve essa imprensa nos últimos oito anos, a não ser vazando perguntas para a Hillary antes dos debates ou escondendo todos os escândalos, fracassos e tragédias do governo Obama? AGORA a imprensa precisa ser vigilante? Tá bom.

Agora, a parte que mais repercutiu foi a declaração “emocionada” dela contra o deboche que Donald Trump teria feito de um repórter deficiente. Isso é uma mentira perpetuada pelas insistentes repetições.

Um repórter deficiente do New York Times estava cumprindo seu papel de troll com a campanha do Trump quando foi ridicularizado pelo candidato em um comício. O link abaixo prova que ele ridiculariza a todos da mesma forma — uma forma infantil e de mau gosto, na minha opinião.
https://youtu.be/_8JqT2atxD8

Mas foi exatamente essa forma politicamente incorreta de Donald Trump que fez com que ele quebrasse as amarras de silêncio que a imprensa esquerdista americana sempre impôs aos candidatos republicanos.

Hollywood, imprensa e academia descobriram que não conseguem domar o Trump — e isso os deixa furiosos. Os bons atores (Barack Obama entre eles) conseguem ainda fingir que sua motivação é a bondade ingênua. Mesmo quando não conseguem distinguir na sua atuação uma voz embargada de uma afonia.

Nada mais a acrescentar. Se você quer bancar o otário, então basta continuar se encantando com as palavras vazias e a bela retórica dos políticos “progressistas”, dos atores engajados e dos “intelectuais” socialistas, os ícones da esquerda caviar que vivem numa bolha estética e conhecem o povo somente como abstração e os pobres e minorias apenas como mascotes para massagens em seus egos inflados.

PS: A expressão nas caras de Mel Gibson e de Vincent Vaughn enquanto ouviam aquela baboseira está impagável. Nem todos em Hollywood são bobocas…

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Rodrigo Constantino

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