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A foto que os marginais queriam: o policial "agredindo" o "manifestante". Fonte: GLOBO
A foto que os marginais queriam: o policial "agredindo" o "manifestante". Fonte: GLOBO| Foto:

Lá está na manchete do GLOBO: “Protesto pacífico contra alta dos ônibus em SP acaba em confusão”, com a imagem de um policial batendo no “manifestante”. Na VEJA, a mesma ideia: “Protesto contra a tarifa termina em vandalismo; oito foram detidos”. Na FOLHA, a coisa se repete: “SP tem protesto mais calmo, mas ‘black blocs’ depredam metrô no final”. O ESTADÃO foi pelo mesmo caminho: “Protesto contra tarifa em SP tem confusão no fim”.

Do ponto de vista estritamente factual, nenhum deles está mentindo. A “confusão”, o “vandalismo”, a “depredação” ocorreram mesmo no fim do “protesto”. Mas todas essas chamadas falham ao expor aos leitores, logo de cara, o mais importante, o xis da questão, a essência dessa barafunda toda: esses “protestos” buscam a confusão, eles visam ao confronto com a polícia, pois eles precisam disso para seus verdadeiros objetivos, que passam longe das tarifas de ônibus.

A turma do MPL é ligada aos partidos de extrema-esquerda, recebe indiretamente até financiamento de estatais, e tem uma agenda político-ideológica. Não é um protesto pacífico que termina (sempre) mal, e sim um teatro criado para que esses bandidos possam justamente tocar o terror na cidade, destruir, incendiar, assustar, intimidar inocentes, criar um clima de caos. Tudo pela “revolução” dos marginais mascarados.

Quem ainda não leu precisa ler o livro de Flavio Morgenstern sobre os “black blocs” e essas mesmas “manifestações” em 2013. A ópera bufa se repete, como farsa, claro, mas é um perfeito “revival” daquela palhaçada toda orquestrada por marginais ideológicos, por niilistas, anarquistas de esquerda. Num país cujo governo roubou dezenas de bilhões e vários da alta cúpula estão envolvidos, seria no mínimo falta de senso de proporção focar na tarifa de ônibus, não acham?

Há método nessa violência que, pasmem!, acaba sempre surgindo ao término desses “protestos”. É o que eles querem. O MPL dá guarida aos marginais mascarados, para que ocorra a destruição e o confronto depois. De preferência com a reação da polícia, que é o que mais desejam, para terem imagens de “truculência” policial contra os “anjinhos” que lutavam por “justiça”. Muda o contexto, muda a conjuntura, mas a extrema-esquerda nunca muda.

Rodrigo Constantino

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