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Você, caro leitor, está tranquilo quanto aos valores morais que tenta transmitir aos seus filhos, inclusive sobre o que diz respeito ao sexo? Então pense novamente. Você pode achar que está educando seus filhos com seus valores, que isso é um direito básico e inalienável das famílias, dos pais, e que na escola os professores apenas ensinam conteúdo objetivo sobre a biologia do sexo, mas está muito enganado.

Esses “professores” querem tomar o seu lugar, e se julgam no direito de enfiar na cabeça dos jovens alunos sua visão estreita de mundo, que consideram a única aceitável, mais “aberta”, “tolerante” e “moderninha”. Se acha que isso é papo de conservador paranoico, de direita reacionária que enxerga fantasmas por todo canto, então veja o que dizem os próprios “educadores” nessa reportagem do Estadão:

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Aqui já podemos ver a marca registrada desses “educadores”: a arrogância. Eles “sabem” melhor do que os pais como lidar com a educação sexual, e eles acham que podem, então, orientar os nossos filhos. O que eles entendem por orientar sexualmente essas crianças? Cuidado, leitor, para não cair da cadeira:

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Um aluno de 13 anos comentou que achou interessante aprender porque algumas pessoas se identificam com a transexualidade, em vez de se identificar com aquilo que é considerado normal para os outros. Entendeu? O conceito de normalidade, que pode ser defendido tanto pelo lado histórico e biológico como pelo lado estatístico (curva normal), foi simplesmente jogado no lixo. Essa coisa de ser normal é apenas mais um conceito. O que um julga normal, o outro pode julgar diferente. Logo, vale o que cada um quiser como normalidade, i.e., mata-se o conceito de normal. Vale tudo!

Se você não concorda com isso, se você ainda acha que, por exemplo, normal e preferível é uma pessoa que nasceu homem continuar homem, ainda que você se solidarize com o sofrimento de quem julga ter nascido no corpo errado, então você é careta, reacionário, preconceituoso, e precisa ser afastado da educação sexual de seus filhos, para que eles possam aprender com os educadores algo bem diferente. Poderão, por exemplo, entender que meninas podem tranquilamente brincar das mesmas coisas que meninos e vice-versa, que rosa ou azul são cores socialmente construídas para definir os sexos já com base no machismo patriarcal.

Outra coisa que seus filhos na mais tenra idade vão aprender com tais educadores é como o sexo é, no fundo, algo absolutamente normal, do cotidiano, derrubando-se assim os velhos tabus religiosos. É a banalização do sexo, que já vemos na televisão, e precisa chegar às escolas também, para termos uma sociedade mais avançadinha e progressista, sem freios, sem limites, sem culpa ou vergonha. Precisamos evitar o bullying, dizem os educadores. Todos devem endossar o hedonismo e a “moral” de Foucault ou Sade, para que todos os impulsos e desejos sexuais, os fetiches e as fantasias colocadas em prática, sejam vistas como a coisa mais normal do mundo, até porque não existe esse lance de normal e anormal.

E lembrem-se: a propaganda deles foi tão forte e bem-sucedida, e o mundo mudou tanto em tão pouco tempo, que basta afirmar que ainda acha mais normal menina brincar de boneca e menino de luta para ser visto pelos “progressistas” como um neandertal reacionário machista preconceituoso homofóbico, praticamente um psicopata que sairia por aí matando ou espancando pessoas diferentes. É o ponto bizarro em que chegamos. Mas fique calmo, leitor. Pois ainda vai piorar muito…

Rodrigo Constantino

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