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Ben Shapiro
Ben Shapiro| Foto:

O que é o esquerdismo radical? Há várias respostas possíveis, mas vamos lá: na essência, é quando a barbárie vence a civilização, quando a utopia oferece a justificativa perfeita para brutos darem vazão à sua brutalidade. Desde os jacobinos, passando pelos bolcheviques, pelos barbudos liderados por Fidel Castro e pelos brutamontes guiados por Hugo Chávez, e chegando até os sindicalistas petistas, o esquerdismo radical sempre foi uma forma encontrada por gente ressentida para impor suas vontades, para se vingar do mundo, para conquistar e pilhar.

Sua linguagem é e sempre foi a intimidação, a ameaça da violência, até porque faltam argumentos a esses esquerdistas. Precisam calar o oponente, impedir sua fala, pois sabem, no fundo, que são incapazes de debater de forma civilizada. Só repetem chavões, slogans, rotulam de forma pejorativa os adversários, xingam, pois não conseguem conviver de maneira civilizada com o contraditório: ele expõe de maneira escancarada a essência vazia de sua ideologia tacanha.

E é assim no mundo todo. O jovem Ben Shapiro, brilhante aprendiz do grande Breitbart e autor de um livro sobre o “bullying” da esquerda, foi alvo desses bárbaros recentemente numa universidade californiana. Grupos organizados de alunos negros tentaram impedi-lo de falar num evento, e fizeram de tudo para criar confusão e partir para a violência. Vários seguranças tiveram que intervir para evitar o pior. Shapiro, em entrevista na Fox News nesta segunda, disse que ainda perguntou ao seu público que desejava sair para confrontar verbalmente os outros, mas foi advertido pela polícia local de que isso certamente causaria um conflito sangrento. Pois os movimentos negros organizados partiriam para a agressão, o que buscavam desde o começo.

A universidade não emitiu uma só nota com um pedido de desculpas. O palestrante saiu prejudicado, como todos aqueles que foram lá apenas para ouvi-lo, aprender coisas novas, refletir ou mesmo discordar. A primeira emenda da Constituição americana é bem clara na defesa da liberdade de expressão. E só há liberdade quando há o direito ao contraditório. Mas os campus universitários estão tomados por bárbaros, por brutamontes que rasgam a Constituição e tentam calar na marra aqueles que pensam diferente, que discordam do socialismo, dos movimentos de “minorias” etc. Essa turma fala em “diversidade”, mas é justamente o que não suporta. Vejam um pequeno exemplo:

Aqui dá para ver que o clima lá dentro esquentou mesmo:

Shapiro, para quem não sabe, é um crítico implacável de Donald Trump. Mas não esperem que eleitores de Trump, o “fascista” segundo a imprensa esquerdista, tentem intimidá-lo com violência. Já os eleitores de Bernie Sanders ou mesmo de Hillary Clinton e Obama fazem exatamente isso. Essas “minorias” organizadas, que tanto falam em “diversidade” e “tolerância”, não aceitam os conservadores e não toleram as diferenças. Julgam-se superiores, acima do bem e do mal, e por isso no direito de partir para a agressão, pois estariam apenas se “vingando” ou se “defendendo”, já que o próprio conservadorismo seria uma agressão inaceitável.

Que o PSOL e o PT façam isso o tempo todo no Brasil, nós já esperamos. Mas que os Estados Unidos estejam sendo dominados por essas gangues, isso é extremamente assustador. As universidades já foram palco de debates fervorosos, de discussões acalentadas, de confrontos ideológicos sem iguais. Hoje, o debate tem sido a grande vítima. Um lado não aceita a existência do outro. Ironicamente, o lado intolerante e fascista é o que prega a “tolerância” contra os “fascistas”…

Rodrigo Constantino

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