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GLOBO lança campanha e site contra “fake news”: é como petista gritar “pega ladrão”!
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A Infoglobo, dona do jornal O GLOBO, resolveu fazer duas coisas diante da acelerada perda de credibilidade dos grandes veículos de imprensa no mundo de hoje: investir (mais ainda) em tecnologia e criar um canal exclusivo para “checagem de fatos” contra as tais “fake news”. Está em destaque na capa do jornal hoje:

Acho interessante o constante investimento em tecnologia do grupo, e tiro meu chapéu para a produção das Organizações Globo. Mas não adianta colocar tecnologia moderna, fazer o William Bonner levantar durante o Jornal Nacional e rodopiar pela sala conversando com jornalistas do outro lado do mundo como se estivessem ali, fazer aplicativos dinâmicos ou criar uma parafernália digital: não é esse o motivo da decadência do jornalismo brasileiro.

A perda de credibilidade é diretamente proporcional ao esforço desses veículos de comunicação em simular imparcialidade enquanto todos podem perceber o claro viés ideológico. Acabei de postar um belo exemplo, em que o entrevistador da GloboNews tenta arrancar a fórceps da entrevistada, uma engenheira de obra civil, a confissão de que ela é vítima de preconceito machista em sua área. Em vão.

O problema está no conteúdo, não na produção! O consumidor de notícias e informação quer sinceridade, esforço por imparcialidade ou honestidade em assumir qual o seu lado. Não essa geleia misturada que finge focar apenas nos fatos, mas vem carregada de ideologia “progressista” por trás, moldando cada chamada, cada manchete, cada reportagem, com uma pauta escancarada à esquerda.

Reparem na notícia do jornal contra a “fake news”, quais são seus benchmarks, suas inspirações no exterior:

Com a iniciativa, O GLOBO se junta a outros gigantes de mídia no exterior, que também decidiram encarar esse problema. O jornal americano “The New York Times” lançou no mês passado uma campanha publicitária reforçando a produção de um jornalismo com qualidade. O também americano “The Washington Post” alterou sua assinatura para “A democracia morre na escuridão”.

Na Europa, mais iniciativas. Com a proximidade da eleição presidencial na França, entre abril e maio, Google e Facebook se aliaram aos jornais “Le Monde” e “L’Express”, entre outros, para evitar que notícias falsas se propaguem pela internet. Chamada de “Cross check”, a iniciativa visa a reduzir as críticas de que as empresas de internet não estariam tomando as ações necessárias para impedir o avanço das informações falsas em suas plataformas. Iniciativa semelhante vai acontecer na Alemanha, cujas eleições parlamentares ocorrem em setembro. No país, que tem leis rigorosas contra a difamação, o movimento está sendo liderado pelo Facebook.

Os “gigantes do setor” são os ícones da esquerda mundial! O “NYT” é o jornalzão do mexicano Carlos Slim, ícone do capitalismo de estado que adota clara visão “progressista”. O “The Washington Post” tem claro viés à esquerda também. O “Le Monde” é o ícone esquerdista na França. Só faltou o “The Guardian” na Inglaterra para fechar a lista. O denominador comum: são todos de esquerda!

São os mesmos que iniciaram essa campanha contra as “fake news” logo depois que Trump venceu e passou a acusar esses próprios veículos de “fake news”. Contam com o apoio de George Soros nessa luta, logo ele, o especulador bilionário que investe em tudo que é pauta esquerdista mundo afora. Esses grupos foram torcedores durante a campanha eleitoral, apostaram pesado suas fichas em Hillary Clinton, e perderam. Depois ficaram surpresos e preocupados.

Agora, pegos de calça curta, fazem de tudo para inverter o jogo, para acusar o outro do que fizeram, insistindo nesse papo ridículo de “pós-verdade”, como se antes não houvesse mentira deliberada por parte de políticos como Obama e Clinton (logo quem!). É patético. É absurdo. É a cara de Lenin, que mandava acusar os outros daquilo que se é, ligar uma metralhadora giratória diante de um espelho.

Não vai dar certo. A internet veio para ficar e, para usar termo que essa turma adora, “empoderar” os indivíduos, cansados dessas manipulações baratas. Esses dias vi Sean Hannity, o apresentador da Fox News, sendo citado e mostrado no Jornal Nacional. Uau! A Globo sabe que a Fox News existe?! Claro que era para retratá-lo como um imbecil qualquer, defendendo que Trump se livre mesmo dos esquerdistas infiltrados no estado para impedir suas reformas, como se isso fosse a coisa mais idiota do mundo a se fazer. Será que a Globo já está preocupada com minha campanha “onde está a Fox News do Brasil”, e já prepara o terreno para atacar a concorrente que nem existe ainda? Bom saber, e ótimo sinal de que a coisa está dando certo…

Não adianta. Podem investir pesado em tecnologia. Podem criar mais canais para atacar as “fake news”. O público em geral percebe cada vez mais quem são os maiores responsáveis pelas mentiras, pela torcida ideológica, pelo viés escancarado na pauta e nas chamadas. Não cai mais tão facilmente nessa ladainha. Nota a contradição entre se falar tanto em credibilidade ao mesmo tempo em que se faz campanha deliberada em prol de um partido ou uma ideologia.

Ver esses grandes grupos da mídia torcedora falando em “combate às ‘fake news'” é como ver petistas gritando “pega ladrão”. Não rola. O povo acordou!

PS: Preciso perguntar, claro: onde está a Fox News do Brasil?

Rodrigo Constantino

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