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Máquina de destruição em massa: inflação atinge maior patamar desde 2003. Ou: PT = Perda Total
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O Brasil sob o comando do PT

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu a marca de 8,47% no acumulado de doze meses até maio, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Trata-se do pior resultado para esta base de comparação desde dezembro de 2003, quando fechou o ano em 9,3%. É o PT seguindo com determinação sua meta de destruir o Brasil.

Só refrescando a memória do leitor: nossa meta de inflação, que já é elevada para padrões internacionais (mesmo de emergentes), é de 4,5% ao ano. Há uma banda de dois pontos percentuais para baixo (risos) e para cima, em caso de crises temporárias e esporádicas. Ou seja, o teto da banda seria 6,5% ao ano, mas jamais deveria ser visto como um patamar normal e aceitável.

Pois bem: estamos com 8,5% ao ano de inflação! E a tendência é de alta, sendo que ela jamais ficou abaixo do teto da meta por muito tempo. O governo Dilma, portanto, sempre enxergou o 6,5% como uma maravilha, como o piso da meta. Na verdade, rasgou qualquer meta, deixou a coisa correr solta, pois nunca entendeu economia para compreender o que causa inflação de fato.

A turma da Unicamp deve coçar a cabeça, perplexa. De onde vem tanta inflação, meu Deus? Não adianta perguntar a Ele. Mas basta perguntar a qualquer economista sério. A inflação é o resultado de uma política monetária frouxa, somada a uma política fiscal expansionista. Trocando em miúdos: taxa de juros abaixo do que deveria, crédito abundante e gastos públicos crescentes. Inflação é uma política de governo, uma decisão, uma escolha. O PT escolheu essa alta inflação.

Quem mais sofre com ela, desnecessário dizer, são os mais pobres. Inflação é um imposto disfarçado que avança sobre o salário, sobre o poder de compra da moeda no supermercado, no restaurante, no carro ou ônibus, em todo lugar. Com a ameaça constante do desemprego, ninguém tem poder de barganha para pleitear aumento de salário, à exceção de alguns sindicatos poderosos e organizados. Resultado: todos estamos perdendo quase 10% de salário ao ano! E que celebrem aqueles que, ao menos, continuam empregados!

É o que o PT, uma espécie de máquina de destruição em massa, fez com o Brasil. Alguém fica surpreso com o sumiço dos eleitores de Dilma? Eles desapareceram! Não se vê mais com tanta frequência aquele “intelectual” defendendo Dilma, aquela psicanalista elogiando o foco nos mais pobres da “presidenta”, aquele artista aplaudindo a “competência” do governo. Também, pudera! Essa turma está com medo de ser linchada em praça pública…

PT quer dizer Partido dos Trabalhadores, o que é uma piada de mau gosto quando vemos a quantidade de vagabundos que usa a política apenas para se encostar no estado, para obter alguma teta estatal e parasitar. Mas nunca uma sigla foi tão adequada para descrever a realidade. Como todos sabem, quando um carro bate e o estrago é muito grande, costumamos dizer que ocorreu “PT”, ou seja, “perda total”. É o quadro brasileiro hoje. Parabéns, PT. E parabéns, eleitores do PT.

PS: Quando a euforia com o Brasil estava no auge, eu fiz várias palestras repetindo uma metáfora politicamente incorreta, mas que se mostrou bastante acurada agora. Eu dizia que o Brasil era como um Gurgel, aquele carrinho nacional, andando a 140 km/h, numa estrada toda cheia de buracos, pilotado por uma mulher sem nenhuma habilidade e com um co-piloto cachaceiro. Já era possível ver tudo trepidando, e não era preciso ser um gênio para prever onde isso ia parar: num muro!

Rodrigo Constantino

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