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MEC reprova livros por filtro politicamente correto, mas baixaria pode!
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O Ministério da Educação precisa, como se sabe, aprovar livros didáticos que serão utilizados em nossas escolas Brasil afora. O critério, porém, é bizarro. Como o aparelhamento por militantes esquerdistas foi quase total, o filtro de aprovação ou reprovação segue literalmente a cartilha da seita politicamente correta.

Imagens de meninos com meninos pode, para a mais tenra idade, que é para “combater o preconceito”. Vender o capitalismo como cruel e o socialismo como humano também pode. O que não pode é mostrar imagens de pobres negros. Eles não existem!

Leandro Narloch escreveu um texto importante sobre esse absurdo, mostrando que imagens do nosso cotidiano foram vetadas por suposto “racismo” ou “machismo”. É algo tão inacreditável que fico sem palavras. Deixo com o Narloch:

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) reprovou livros didáticos por considerar racistas e machistas imagens de mulheres, negros e até indianos em problemas sociais – como enchentes em São Paulo, dramas da seca na África e na Índia e até mesmo campanhas de saúde pública criadas pelo próprio governo federal.

Uma coleção de quatro volumes de Ciências da Natureza foi excluída do Programa Nacional do Livro Didático porque os avaliadores consideraram que algumas imagens caracterizam “discriminação e violação dos direitos humanos” ao reproduzir “estereótipos e preconceitos de condição social, étnico-racial e de gênero”.

Uma das imagens consideradas nocivas é a de mulheres africanas carregando vasos de barro, que ilustra a abertura de um capítulo sobre o drama da falta de água no planeta. Segundo o parecer, assinado em abril, ainda no governo Dilma, fotos como essa “trazem situações que retratam condições de inferioridade com relação aos negros e mulheres. Colocam também a mulher como vítima de desigualdade de direito a condições adequadas de vida”.

[…]

A autora da coleção, que prefere não se identificar por temer perder oportunidades no mercado editorial, foi professora de Ciências e Biologia na rede estadual e federal por 25 anos, escreve livros há 20 anos e já ganhou o prêmio Jabuti na categoria didáticos. Ao receber a notícia da reprovação dos livros, ela imaginou que os motivos seriam técnicos ou pedagógicos. Quando leu o relatório, ficou revoltada. “Nunca vi na minha vida uma barbaridade e uma perseguição como essas”, diz.

Nem eu. Mas está acontecendo. É um fato. O aparelhamento do nosso sistema de “educação” por esses comunistas foi impressionante. A “marcha das minorias oprimidas” e a “revolução das vítimas” seguem a todo vapor. Essa é a luta liberal e conservadora mais importante no longo prazo: reverter o quadro lamentável de doutrinação ideológica em nossas escolas, com o aval do próprio MEC.

Espera-se que alguma reação comece já agora, com a gestão de Mendonça Filho, do DEM. Mas é preciso aprovar o projeto Escola Sem Partido também. É preciso começar a limpar nosso ensino dos vermelhos. Onde já se viu? Livros de “educação sexual” com “ideologia de gênero” para crianças são aprovados. Livros em que o assassino Che Guevara é transformado em herói passam. Mas livros com imagens do cotidiano não podem, pois, afinal, negros pobres não existem, ou não podemos “reforçar o estereótipo”.

É uma palhaçada! Mas é algo muito sério também. Ou reagimos, ou veremos nossa “educação” ir cada vez mais para o ralo.

Rodrigo Constantino

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