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Stedile, do MST, com o camarada Chico Buarque
Stedile, do MST, com o camarada Chico Buarque| Foto:

Com base na Lei 12.850 que tipifica organizações criminosas, a Justiça em Goiás mandou prender quatro militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Um deles, José Valdir Misnerovicz, que atua no movimento há 30 anos, está preso no Núcleo de Custódia de Segurança Máxima de Aparecida de Goiânia. Sua prisão ocorreu em maio, mas atualmente o movimento tem reforçado seu repúdio contra a “criminalização” de suas lideranças e pede revogação das ordens de prisão.

As prisões estão inseridas no contexto de ocupação da Usina Santa Helena, uma propriedade de 22 mil hectares, no município de Santa Helena de Goiás, por cerca de mil famílias sem-terra ocorrida no domingo passado. É uma das maiores ações do MST neste ano no País. O movimento cobra o assentamento de 6.500 famílias na área.

É a primeira vez que a Justiça aceita denúncia do Ministério Público contra lideranças sociais com base na lei de 2013 sobre organizações criminosas, especialmente no artigo 2.º, que contou com a redação da Lei 13.260, a lei antiterrorismo, que começou a vigorar dias antes da prisão dos sem-terra.

Espera-se que não seja a última. O MST é uma organização criminosa. É o braço armado do PT no campo, com uma agenda revolucionária socialista, que não tem nada a ver com assentamentos na prática. Ele apenas usa esse discurso como pretexto para tocar o terror, invadir, pilhar, destruir. Ninguém além do próprio MST criminaliza o “movimento social”, que de social não tem nada.

Os juízes estão de parabéns pela coragem de aplicar a lei a esses bandidos. Não podemos mais tolerar o manto da ideologia para ocultar ações criminosas. O bandido ideológico é o pior, pois se julga acima das leis. Para combater esses “movimentos sociais” basta aplicar as leis, aquelas que são igualmente válidas para todos nós.

O fato de um Stédile ainda estar solto mostra como o Brasil não é sério. Guilherme Boulos que fique atento: seus dias de colunista do maior jornal do país podem estar contados também. Se outros juízes resolverem seguir o bom exemplo e fazer as leis valerem, seu MTST, um MST das cidades, também será alvo, pois vive do crime, de invasões a propriedades privadas e públicas.

O Brasil será um país mais justo no dia em que esses bandoleiros disfarçados de “justiceiros sociais” estiverem todos atrás das grades, que é o lugar adequado para quem pratica crimes, independentemente da justificativa inventada para eles.

Rodrigo Constantino

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