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Natalie Portman se recusa a receber prêmio em Israel e ministro alerta: cuidado com lado negro da força!
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Em resposta à recusa de Natalie Portman a receber um prêmio de US$ 1 milhão do Genesis Prize em Israel, o Ministro de Segurança Pública e Assuntos Estratégicos de Israel, Gilad Erdan, divulgou em sua conta na rede social Twitter uma carta endereçada a atriz, em que faz um apelo para que ela não deixe “o lago negro da força vencer”, em analogia à franquia “Star Wars”, que teve a participação da atriz. Na carta, Erdan afirma ter ficado muito desapontado em saber das declarações da atriz, que preferiu não coparecer à cerimônia em junho próximo, devido a eventos recentes ocorridos na fronteira de Gaza.

Em um comunicado publicado em seu site, a Fundação Prêmio Gênesis citou um representante da estrela de Hollywood que disse: “Eventos recentes em Israel foram extremamente perturbadores para ela, e ela não se sente à vontade para participar de qualquer evento público em Israel”.

“Infelizmente, parece que você foi influenciada pela campanha de desinformação na mídia e mentiras a respeito de Gaza orquestradas pelo grupo terrorista Hamas. Eu pessoalmente gostaria de convidá-la a vir a Israel e fazer um tour pela Faixa de Gaza, e encontrar as famílias que moram em comunidades próximas a Gaza, que o IDF (Força de Defesa de Israel, na sigla em inglês) vem bravamente protegendo.”

A atriz israelense Natalie Portman se recusou a receber o prestigioso Genesis Prize, cancelando sua viagem a Israel, em protesto contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu… Mas Natalie não teve problema em receber um prêmio na China, país sob autoridade de um governo que viola grosseiramente os direitos humanos.

O Festival de Cinema de Pequim, onde Natalie recebeu um prêmio, é administrado pela prefeitura de Pequim, que, por sua vez, é administrada pelo Partido Comunista da China – uma conexão direta. Não é um evento apolítico.

Também é importante mencionar que a postura adotada por Natalie Portman em relação ao Genesis Prize tem sido amplamente usada pelo BDS, que explora a situação. O BDS é o movimento que prega o boicote a Israel, um movimento antissemita disfarçado de anti-sionista, e hipócrita além de tudo, pois ninguém mais conseguiria ficar sem os produtos desenvolvidos em Israel na era tecnológica moderna. Para quem duvida, eis uma lista para ajudar então no boicote.

Como resumiu o grupo StandWithUs Brasil, que apoia Israel: “A atriz está em seu direito de criticar o governo, mas sua falta de clareza dá credenciais àqueles que têm como objetivo deslegitimar o Estado de Israel”. Ser crítico ao governo é uma coisa; endossar uma narrativa de que o governo, democraticamente eleito, não é legítimo é outra, bem diferente.

Natalie Portman certamente é crítica ao governo Trump, caso contrário nem aguentaria viver onde vive e circular no meio em que circula. Mas isso quer dizer que ela não aceitaria receber um prêmio nos Estados Unidos, se tivesse um discurso do presidente da nação? A bela atriz tem total direito de criticar o governo de “Bibi” Netanyahu, mas não tem como alegar se tratar de um regime antidemocrático.

Israel é a única democracia sólida, com amplos direitos às minorias, naquela região. É uma grande decepção ver uma atriz que, além de tão linda, tem representado seu povo minoritário no mundo por meio de sua fama, e tem estudos avançados (é formada em psicologia por Harvard), fazer esse papelão de fantoche dos antissemitas.

PS: Em sua coluna de ontem, Zuenir Ventura atacou Bolsonaro por “dividir” a comunidade judaica. Comentei na minha página do Facebook:

O esquerdista “isentão” Zuenir Ventura usa sua coluna de hoje no Jornal PSOL, digo, no GLOBO, para atacar Bolsonaro. Ele acha que a piada dos quilombolas gordos que não trabalham foi por racismo contra negros, e não por “quilombolas” terem mamatas estatais com base no vitimismo. Zuenir conclui que Bolsonaro tem o poder de dividir a comunidade judaica. Ele precisa entender que o povo judeu não é monolítico, que se tem muita gente boa ali, também tem muito socialista, como sabemos, e até traidores de Israel. Já Bolsonaro tem defendido Israel. Natural ter divisão então, entre aqueles que entendem piadas e admiram Israel, e aqueles que querem perseguir Bolsonaro de qualquer jeito, mesmo com apelos patéticos, e no fundo odeiam Israel…

O episódio com Natalie Portman ilustra bem isso. Tem judeu que, por covardia ou ignorância, acaba cedendo à pressão dos judeofóbicos. Basta ver que no Leblon tem judeu que defende o PSOL, partido daquele Babá, que gosta de queimar bandeira de Israel em praça pública, e que vive enaltecendo a “causa palestina”. Com “amigos” assim, os judeus nem precisam de inimigos! E eles já são tantos, movidos por pura inveja…

Rodrigo Constantino

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