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Dilma Rousseff durante encontro com Jeferson Monteiro criador do Dilma Bolada (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Não adianta: a turma de lá pode acusar de “radicalismo”, de “extremismo”, do que for, mas só faz isso movida a “pixulecos”. O lado de cá, ganhando a vida honestamente, com o suor do próprio trabalho remunerado de forma voluntária, pelos consumidores (e não pelos pagadores de impostos, de forma compulsória), não precisa ter medo de constatar um fato: só continua defendendo o indefensável PT quem recebe para isso. Não há mais gente séria que leve a sério o PT e seus apaniguados.

O leitor conhece aquele personagem Dilma Bolada? Pois é: tem dois milhões de seguidores e escreve com muito humor e irreverência, certo? Mas tudo muito bem pago pelo próprio PT, como mostra a revista ÉPOCA:

No PT, existem duas Dilmas. Aquela que preside o país, a Rousseff, de que quase nenhum brasileiro gosta nestes idos de 2015. E a outra, a Bolada, que dois milhões de brasileiros curtem nas redes sociais. Como Bolada diz: “Sou a Rainha da Nação, a Diva do Povo, a Soberana das Américas… Sou linda, sou diva, sou Presidenta. SOU DILMA!”. Dilma Bolada, a caricatura que tem toda a simpatia e toda a verve que tanto faltam à presidente, é criação do publicitário Jeferson Monteiro. Ele sempre jurou – J-U-R-O-U – que fazia a personagem por amor. Mas ÉPOCA descobriu que o publicitário recebe um pixuleco de R$ 20 mil mensais do PT para fazer Dilma divar nas redes e zoar sem dó os adversários políticos da presidente e do partido.

As provas estão em documentos enviados por advogados da agência Pepper Interativa ao Superior Tribunal de Justiça. A Pepper é uma espécie de agência parapartidária do PT. É usada para tudo que o partido não pode fazer diretamente em campanhas ou nas redes sociais – como guerrilha digital a favor do governo e contra os assim declarados inimigos da causa. A Pepper trabalhou nas duas campanhas presidenciais de Dilma – Rousseff, não a Bolada – e tem contrato com o PT. Está sendo investigada no STJ na Operação Acrônimo, em que a PF descobriu evidências dum esquema de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o governador de Minas, Fernando Pimentel, e operadores do PT. ÉPOCA já mostrou que a dona da Pepper, Danielle Fonteles, é investigada por intermediar pagamentos do BNDES para a mulher do governador Fernando Pimentel, Carolina Oliveira, no período que ele era ministro de Dilma e chefiava o banco. Dani, como é chamada, usou até contas secretas na Suíça para receber dinheiro, enquanto pagava faturas de cartão de crédito da mulher de Pimentel.

Claro, ninguém minimamente atento aos acontecimentos ficará muito surpreso. A mesma revista já tinha mostrado, ano passado, que o criador de Dilma Bolada exigia receber meio milhão de reais da campanha petista por seu “trabalho”. Assim como Leonardo Attuch, o editor do site chapa-branca Brasil 247, todos esses que espalham pelas redes sociais ataques aos adversários do PT agem movidos por um único “ideal”: o pixuleco. São como prostitutas ideológicas.

Millôr Fernandes, no Roda Viva, definiu bem o motivo pelo qual não confiava em Chico Buarque, e que vale para todos esses esquerdistas próximos do poder:

Pois é. Há quem tenha ideais para lucrar com eles, e há os que realmente acreditam em seus ideais e abrem mão de ganhar mais para defendê-los. É o caso do blogueiro que vos escreve, que atuou no mercado financeiro por anos e poderia estar ganhando muito mais hoje, mas acredita no liberalismo, gosta do que faz, e está disposto a enfrentar a corja de prostitutas ideológicas do outro lado. Mas, ironicamente, o ganancioso sou eu, o liberal, enquanto os que se vendem para o governo são os “idealistas”. Haja inversão assim lá em Cuba!

Rodrigo Constantino

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