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O recomeço: o país do futuro tem de nascer agora
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A um custo gigantesco, o petismo chegou ao fim. Acabou o populismo arcaico iniciado na era Lula, que lastreado pelo crescimento mundial, o boom das commodities e do dólar desvalorizado, propiciou a ilusão do crédito fácil, que num primeiro momento saciou a população sedenta por TVs de tela plana, viagens de avião e carros em garagens recém-construídas. Acontece que mentiras, populismo e malabarismos econômicos têm pernas curtas, e o país voltou a uma realidade ainda mais cruel, inflada por milhões de brasileiros sofrendo com a agonia do desemprego, na pior crise econômica de nossa história. As conquistas materiais caíram como um castelo de cartas, e a sustentabilidade do país corre um sério risco, devido à irresponsabilidade de políticas econômicas equivocadas e inconsistentes que nos colocaram no centro de uma espiral explosiva de dívida pública.

O LULOPETISMO só se mostrou producente durante o tempo em que deu continuidade às medidas que haviam sido tomadas nos governos de FHC. Lula e Dilma nada mais fizeram do que dar bilhões aos muito ricos e circo aos muito pobres, e os ganhos propalados pelo marketing do partido, entre eles, ter tirado 36 milhões de brasileiros da pobreza, ou ter criado 30 milhões de empregos, são facilmente contestados pelo IPEA. É hora de começarmos a virar o jogo, e a estrela do PT, em conluio com o maquiavélico Foro de São Paulo, é apenas uma das peças vermelhas neste tabuleiro verde e amarelo. Precisamos ir além da intervenção estatal na economia, precisamos jogar uma pá de cal no estado paternalista, defendido por esquerdistas desiludidos com a fracassada teoria econômica marxista, como comprovado em todas as tentativas de construção do socialismo.

O PAÍS DO FUTURO tem de nascer agora, e ele precisa de uma nação unida. Se a sensatez do ideal liberal ainda gera dúvidas, que nos unamos pela responsabilidade de buscar informações sobre a realidade dos fatos, sem ufanismos ideológicos, sem luta de classes, criadas artificialmente em prol de um projeto de poder. Realinhar a matriz econômica para colocá-la no rumo do crescimento não será fácil, teremos que apoiar medidas duras e impopulares, que deverão sofrer enorme retaliação por parte dos partidos de esquerda, assim como dos “movimentos sociais” e entidades de classe, a exemplo do MST, CUT e UNE, que drenam milhões do dinheiro público sob o falso manto da justiça social. Encerro com uma frase de Milton Friedman, o maior economista do século XX: “Neste mundo, a maior fonte de desigualdade tem sido os privilégios especiais concebidos pelo governo”.

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