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Pacientes alojados no corredor do hospital venezuelano, com falta de equipamentos e escassez de água. Fonte: GLOBO
Pacientes alojados no corredor do hospital venezuelano, com falta de equipamentos e escassez de água. Fonte: GLOBO| Foto:

A esquerda vive de mitos, não de fatos. Um deles, dos mais repetidos, diz respeito à boa qualidade da saúde cubana. Uma mentira grotesca, claro. E ao repetir o modelo cubano, a Venezuela pode atestar o caos do sistema socialista também na saúde. Essa notícia de hoje ilustra o desespero da situação no país socialista:

A crise econômica que venezuelana atingiu em cheio o sistema de saúde do país. Os casos de mortalidade infantil aumentaram e, nos hospitais locais, o cenário é catastrófico: equipamentos desaparecem, remédios só podem ser obtidos no mercado negro e muitos centros de tratamento são obrigados a trabalhar apenas dois dias por semana, numa tentativa de economizar a pouca eletricidade que ainda resta.

— Me sinto no século XIX — afirma Christian Pino, cirurgião no Hospital dos Andes, em Mérida, onde médicos se veem obrigados a lavar as mãos com garrafas de água com gás, já que as obsoletas bombas que levavam água ao hospital universitário explodiram e não puderam ser reparadas.

Os números são devastadores. De acordo com um relatório elaborado por deputados, o número de mortes entre bebês menores de um mês aumentou em mais de cem vezes nos hospitais públicos comandados pelo Ministério da Saúde, ultrapassando 2% em 2015. Em 2012, esse índice era de 0,02%.

Na cidade caribenha de Barcelona, o hospital Luis Razetti não conta com um equipamento de raio-x ou máquinas de hemodiálise. Esses equipamentos nunca foram consertados. Pessoas levadas de ambulância são obrigadas a lidar com a falta de tanques de oxigênio e, uma vez no hospital, veem-se diante de um cenário semelhante a de hospitais de campanha próximos ao campo de batalha: não há leitos, e pacientes são obrigados a deitar no chão, sobre poças de seu próprio sangue.

— Alguns chegam aqui saudáveis e saem mortos — diz Leandro Pérez, médico-residente no hospital.

[…]

No entanto, o presidente foi à TV e rejeitou a oferta, descrevendo a medida como uma tentativa de minar seu governo e privatizar a saúde do país.

— Duvido que em qualquer lugar do mundo, exceto em Cuba, exista um sistema de saúde melhor que o nosso — afirmou Maduro.

Claro. Apenas a saúde cubana supera a venezuelana. Assim como somente os ditadores Castro superam Maduro em honestidade. Para quem não acredita em duendes e fadas, eis o retrato verdadeiro da saúde socialista, aquela que muita gente quer adotar de vez no Brasil: uma tragédia. Falta o básico, pessoas morrem por total descaso, falta de remédios, e infraestrutura. O socialismo é um fracasso em todas as áreas.

Mas em breve a Venezuela de Maduro poderá exportar alguns “médicos” e mostrar ao mundo como tem uma saúde pública de primeira, enquanto a população sofre em condições precárias e doentes morrem por coisas banais…

Rodrigo Constantino

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