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Parabéns ao policial Eduardo Bezerra que impediu um assalto hoje na Barra
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Deu no GLOBO:

Dois assaltantes foram baleados por um policial civil na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira, após uma tentativa de assalto dentro de um ônibus da linha 2329 (Recreio-Leblon). Segundo passageiros, três criminosos entraram no coletivo próximo ao Terminal Alvorada e anunciaram o assalto. Agressivos, eles ameaçaram as pessoas. O policial civil Eduardo Bezerra, lotado na 12ª DP (Copacabana), que estava a bordo do coletivo, reagiu e atirou contra o bandidos. Dois ficaram feridos e foram levados para o Hospital Lourenço Jorge. Um terceiro homem conseguiu escapar.

— Eles anunciaram o assalto e começaram a roubar os passageiros. Os bandidos gritavam e ameaçavam as pessoas o tempo todo. Quando ficaram próximos da porta e distraídos, eu atirei. Acertei um na perna, que ainda tentou fugir, e o outro caiu — contou o policial, que foi parabenizado pelos passageiros.

Um dos criminosos que ficou ferido estava vestido com uniforme de frentista de um posto de gasolina. Com ele, policiais do 31º BPM (Recreio) apreenderam uma granada, uma pistola verdadeira e uma réplica. Um outro assaltante, também ferido, chegou a tentar fugir, mas foi capturado dentro de uma padaria.

Com os pés encharcados de sangue, a médica Simone Soares de Souza, de 43 anos, só conseguiu contar que estava muito nervosa e ainda assustada com as ameaças dos assaltantes.

— Ele disse que ia matar todo mundo se não ficássemos calmos. Quando percebi, atiraram nele e ele caiu no meu colo – contou a médica, que ainda tentou ajudar o assaltante:

— Fazer o quê? Vou deixar ele morrer? Estou viva. É tudo que me importa — comentou.

Parabéns ao policial Eduardo Bezerra, que cumpriu com coragem seu papel de protetor da população ordeira, impedindo mais um assalto no Rio, que virou (novamente) terra-sem-lei. A turma dos “direitos dos mano” irá protestar, claro, pois sempre aparece para defender bandidos, nunca policiais. Mas a população trabalhadora está do lado da polícia, e não sente peninha quando vê marginal levando bala em tentativa de assalto.

Até o Secretário de Segurança do Rio já alertou para os riscos da reação. Ou seja, nosso país foi dominado pela cultura da covardia, onde jamais reagir a um bandido é visto como a coisa certa a se fazer. Onde isso pode parar? Ora, na explosão da criminalidade, óbvio! Temos uma presidente que acha que devemos “dialogar” até com terroristas que degolam inocentes do nada. É o quadro podre de nosso país hoje.

Os marginais tomam uma decisão, fazem uma escolha, e o mecanismo de incentivos precisa atuar contra tal escolha. Como fazer isso? A questão social, tão repetida pela esquerda, que tenta monopolizar as virtudes, é uma parte disso apenas. Claro que um país mais rico terá mais oportunidades para todos. Mas, em primeiro lugar, o importante é discutir como ficar mais rico, algo que a esquerda ou não faz, ou quando faz erra, pregando medidas que prejudicam a criação de riqueza.

Em segundo lugar, não é somente o lado social, até porque a criminalidade aumentou mesmo com o aumento da renda, o que já refuta a bandeira esquerdista. Não há correlação direta entre pobreza e criminalidade, ao contrário do que afirma a esquerda. Logo, outros fatores precisam entrar na lista. Um deles é a degradação de valores morais na sociedade, algo que é fomentado pela própria esquerda relativista.

Outro fator, sem dúvida, é a impunidade, a certeza de que o crime compensa e há pouca probabilidade de ser preso ou morto numa reação ao crime. Se mais bandidos acabarem como estes, ou baleados ou presos, então o potencial marginal pensará duas vezes antes de cometer seu crime, de escolher essa vida. Isso é o óbvio ululante, mas como dizia Nelson Rodrigues, apenas o profeta enxerga o óbvio. Nossa esquerda prefere abstrações e idealismos em vez de fatos e lógica.

Enfim, gostaria apenas de registrar aqui meus parabéns ao policial Eduardo Bezerra, que vislumbrou uma oportunidade para impedir um assalto e não titubeou: soltou fogo nos delinquentes. Os “intelectuais” não gostam, pois sempre ficam do lado dos bandidos. A população brasileira aplaude!

Rodrigo Constantino

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