Como liberal com viés libertário, defendi a legalização das drogas no passado, certo de que era um absurdo o estado se intrometer numa “escolha” que caberia somente ao indivíduo. Hoje, como um liberal com viés mais conservador, penso diferente. Ainda tenho simpatia pelo lado filosófico do argumento libertário, mas meu lado mais pragmático, que preza a prudência, conclui que legalizar as drogas envolve diversos outros aspectos que precisam ser levados em conta.
No podcast da semana passada, esse foi nosso debate, tendo como base as mudanças aprovadas pelo Conad. Tivemos como convidados o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, ex-presidente da Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas (Abead), e a psicóloga Iane Kestelman, presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA). Acho importante os libertários escutarem com mais atenção quem realmente vem lidando com o problema das drogas há décadas, para refletir melhor sobre sua bandeira:
Rodrigo Constantino
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